Milhões de brasileiros receberam a segunda parcela do Auxílio Emergencial de R$ 600 no último dia 29. Muitos destes brasileiros agora estão podendo sacar o dinheiro em espécie nas agências Caixa. Entretanto um número aproximado de 11 milhões de trabalhadores continuam com o pedido em análise. Destes exatos 10,9 milhões de brasileiros em analise 5,6 milhões estão no aguardo da primeira análise, enquanto o restante, ou seja, 5,3 milhões solicitaram a reanálise por meio do app.
Até o momento a única informação oficial que tivemos da Caixa é que a expectativa é de que a Dataprev termine a análise em breve. Sendo assim, quando os benefícios forem validados pelo Ministério da Cidadania, a Caixa Econômica já recebe a informação e organiza o calendário paga pagamento do benefício.
![Auxílio Emergencial](https://www.jornalcontabil.com.br/wp-content/uploads/2020/04/auxilio-emergencial-1024x613.jpg)
Estou com o Auxílio Emergencial em análise, o que pode acontecer?
De acordo com informações da Caixa Econômica Federal (CEF), mais da metade da população brasileira se cadastrou para receber os R$ 600, destes, 59 milhões de brasileiros tiveram o Auxílio Emergencial aprovado, enquanto um total de 10,9 milhões de brasileiros seguem com seus pedidos em análise.
Para quem está com o pedido em análise a opção é aguardar, além disso quem teve o Auxílio Emergencial de R$ 600 negado vai poder contestar a decisão pelo número de telefone 121. Vale lembrar que a ferramenta será lançada ainda esta semana.
Prorrogação do Auxílio Emergencial
De acordo com o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, o auxílio emergencial, voltado principalmente a trabalhadores informais, provavelmente será prorrogado. Segundo ele, no entanto, o programa teria que funcionar sob um outro formato.
“O Auxílio Emergencial será prorrogado? Muito provavelmente sim, mas com outro perfil, outro formato. É um programa valiosíssimo, de alta efetividade, mas caro”, afirmou em audiência virtual promovida por comissão do Congresso.
Waldery Rodrigues afirma que o programa custa R$ 51,5 bilhões por mês, um valor que considera muito alto. Por isso, defendeu que seja avaliada a efetividade e o custo da medida. “Não cabe uma extensão muito prolongada, nas nossas contas”, disse