O Governo Federal estipulou o pagamento de quatro parcelas do Auxílio Emergencial para este ano, todavia, em decorrência da possível permanência dos altos índices referentes a pandemia da covid-19, o benefício pode ser estendido por mais alguns meses.
Em declaração nesta última quinta-feira (21), segundo reportagem do O Globo, o ministro da economia, Paulo Guedes afirmou que o auxílio pode sim, ser renovado. No entanto, deve-se analisar a evolução da pandemia para implementar a prorrogação.
“Se as mortes continuarem e as vacinas não chegarem, teremos que renovar. Não é o nosso cenário hoje, mas é uma ferramenta que pode sim, ser renovada”, afirma o Ministro.
Ainda neste sentido, conforme Paulo Guedes, a prorrogação do auxílio dependerá da situação da pandemia após os pagamentos das quatro parcelas já concebidas pelo governo. Além disso, cabe estar ciente, que a atual estratégia do governo é manter os pagamentos emergenciais, apenas até a concessão do programa que irá substituir o Bolsa Família.
“Depende da pandemia. Se a pandemia continuar conosco, nós temos que ir renovando as camadas de proteção. Se a pandemia recuar, nós podemos já passar pro Bolsa Família”, Explica, Guedes
Ainda neste sentido, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), defende a extensão do benefício, argumentando que muitos brasileiros ainda necessitam do auxílio para seu sustento, portanto, deve-se manter o auxílio até a implementação de um programa que consiga exercer essa função de assistência social. “É isso que o Congresso Nacional fará, ou como protagonista ou como coadjuvante, não importa” diz Pacheco.
Segundo previsão, caso aprovada, a prorrogação do auxílio deverá contar com mais quatro ciclos de pagamento obedecendo aos valores atuais que variam de R $150 a R $375, conforme o perfil familiar. Contudo, os pagamentos serão disponibilizados a um grupo reduzido, referente a cerca de 40 milhões de beneficiários. Sendo assim estabelecido, o benefício pode ficar ativo até novembro deste ano.
De acordo com apuração do Estado de S.Paulo, o governo já está se organizando para a preparação de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição), referente à prorrogação do Auxílio Emergencial.
Por fim, cabe salientar, a importância no avanço de estudos referentes ao programa assistencial que pode substituir o Bolsa Família, em vista que, caso não seja implementado este ano, o mesmo será engavetado. Isto porque, 2022 será um ano eleitoral, e conforme a própria legislação, esta categoria de medida é vetada em anos de eleição.
Conteúdo por Lucas Machado
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