O auxílio emergencial vai ser estendido por mais dois ou três meses, conforme confirmou o Ministro da Economia Paulo Guedes, nesta terça-feira (8). Sendo assim, o pagamento poderá ir até outubro.
![Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil](https://www.jornalcontabil.com.br/wp-content/uploads/2020/08/AUXÍLIO-1024x613.jpg)
Ele também acabou admitindo que os números da pandemia continuam ruins. E que a extensão do auxílio seria por dois ou três meses, até que toda a população adulta esteja vacinada.
O ministro não disse qual seria o valor da extensão do auxílio emergencial, que atualmente paga valores entre R$ 150 a R$ 375.
Outro desejo do ministro é que a prorrogação do auxílio seja um aquecimento para o novo Bolsa Família. No entanto, ele não forneceu nenhuma informação de como será o processo de reformulação do programa, que está sendo estudado pelo Ministério da Cidadania.
O Centrão que apoia o presidente Jair Bolsonaro, defende a prorrogação do benefício, que segundo eles, iria ajudar a melhorar a avaliação do presidente para conquistar a reeleição.
Em 2020, a concessão do auxílio emergencial acarretou uma melhora na avaliação de desempenho de Bolsonaro.
Bônus de Inclusão Produtiva
Também estão nos planos de Paulo Guedes, o BIP (Bônus de Inclusão Produtiva), que deverá ser pago pelo governo, como também o BIQ (Bônus de Incentivo à Qualificação), que será de responsabilidade das empresas.
O ministro disse que tanto o governo como também os empresários devem pagar R$ 275 aos jovens que serão treinados (seria uma bolsa com um total de R$ 550).
Segundo Guedes, a intenção é criar novos empregos para os jovens que estão na faixa de 18 anos que queiram fazer treinamento.
Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil