Existem diversos Projetos de Lei em trâmite na Câmara dos Deputados que pedem a volta dos pagamentos do Auxílio Emergencial com valores de R$ 600, outros pedem o pagamento do benefício por doze meses com parcelas de R$ 300. Porém a realidade pode ser um pouco diferente das medidas que pedem prorrogações por mais tempo bem como com valores de R$ 600.
O Governo Federal já bateu o martelo sobre a nova liberação do auxílio emergencial, contudo, a projeção de pagamentos do governo gira em torno de parcelas entre R$ 200 à R$ 250 reais. O novo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) também defendeu a possibilidade de liberar novos valores de R$ 300.
Para Lira o Congresso não pode fazer “aquele jogo de pôquer que ficou da outra vez” ao qual deverá alinhado com o presidente Jair Bolsonaro a determinar o valor da nova prorrogação em R$ 300.
“O ministro da Economia, Paulo Guedes falou em R$ 200 para o novo auxílio, e o presidente Bolsonaro anunciou R$ 300. E o que o presidente anuncia, o governo vai ter que arrumar um jeito de fazer, penso eu”, afirmou o presidente da Câmara
“Talvez [R$ 300] seja o valor ideal na cabeça de todo mundo. E o Congresso vai ter que ter muita responsabilidade para não mexer nesse valor, para não ficar aquele jogo de poker que ficou da outra vez: ‘eu blefo e o outro paga’. Então saiu de R$ 200 para R$ 600”, continuou.
Porém a realidade ao qual os beneficiários devem se atentar é de que o benefício pode vir a ser liberado por quatro meses, de março a junho com parcelas próximas aos R$ 250. O motivo principal para tal é o risco do endividamento público bem como a falta de orçamento que possa custear as novas parcelas.