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Auxílio Emergencial poderá ser prorrogado para mais quatro parcelas?

O auxílio emergencial 2021 poderá ter uma prorrogação, que poderá se estender até ao final do ano. No entanto, será que o auxílio irá além dos quatro meses previstos pelo governo federal para nova fase em curso?

Um levantamento feito entre os dias 6 e 8 de abril, pela 25ª edição do Barômetro do Poder, mostra que especialistas e analistas políticos consultados acreditam que há chances de um novo estado de calamidade pública ser decretado, devido a indisponibilidade de recursos para os programas, além do impasse que envolve o Orçamento Geral da União de 2021.

77% dos analistas políticos que foram ouvidos, reputam chances elevadas de o auxílio emergencial ter uma nova prorrogação. Enquanto que 15% não acreditam e, acham que probalidade de o auxílio ir além de julho seja bem baixa.

Foto: Leonardo Sá/Agência Senado

Segundo estimativas, caso ocorra uma prorrogação do auxílio emergencial 2021, os pagamentos começariam em setembro e terminariam em dezembro deste ano.

Em abril do ano passado foi instituído o auxílio emergencial, na intenção de atender os que ficaram desamparados por causa da pandemia de Covid-19. Foram beneficiados desempregados, trabalhadores informais e beneficiários de outros programas sociais. O programa começou com parcelas de R$ 600 mensais (R$ 1.200 para as mães chefes de família).

No primeiro momento, o auxílio duraria três meses, depois houve uma extensão para cinco parcelas e, em setembro de 2020 uma prorrogação, com redução no valor das parcelas, que passou a ser de R$ 300 mensais (e as mães chefes de família receberam R$ 600). Mais de 60 milhões de brasileiros foram beneficiados e o impacto fiscal foi de pouco menos de R$ 300 bilhões.

A nova rodada do auxílio em 2021, está sendo paga de acordo com a composição familiar, com valores de R$ 150 a R$ 375. Serão beneficiadas 45,6 milhões de pessoas. O impacto fiscal da iniciativa é estimado em R$ 43 bilhões, incluindo todos os custos operacionais.

Novo estado de calamidade

Caso realmente aconteça um novo decreto de estado de calamidade pública, seria possível suspender limitações impostas pelo teto de gastos e pela meta de resultado primário de despesas para o enfrentamento à crise sanitária.

No entanto, as chances de acontecer novamente o estado de calamidade pública é extremamente baixa.

Conteúdo adaptado por Jornal Contábil – com informações Info Money

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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