O auxílio emergencial deverá ser liberado na primeira semana de abril. Porém, o calendário ainda não foi divulgado. No entanto, O ministro da Cidadania, João Roma Neto, afirmou que o primeiro pagamento será entre os dias 5 e 6 de abril e o calendário de pagamentos deve estar disponível já nos próximos dias.
Mas, o valor do auxílio emergencial continua sendo um grande problema, nem todo mundo gostou da forma que governo escolheu para retornar com o benefício.
Também os governadores de 16 estados, não gostaram do valor de R$ 250 para a nova rodada do benefício. Então, decidiram enviar uma carta para o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira e também ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, pedindo que o Congresso permita que o auxílio emergencial volte com valores maiores dos que já foram previstos.
“Agir contra esse cenário requer medidas sanitárias e garantia de uma renda emergencial. Somente com essas medidas seremos capazes de evitar o avanço da morte”, escrevem os governadores. “Por isso, entendemos que a redução dos valores do auxílio emergencial é inadequada para a eficácia da proteção da população. Enquanto a vacinação não acontecer em massa, precisamos garantir renda para a população mais vulnerável.” diz trecho da carta.
De acordo com a PEC Emergencial, o governo poderá contar com um teto de R$ 44 bilhões para poder disponibilizar o auxílio emergencial, porém, este valor inviabiliza a ideia das parcelas de R$ 600.
Segundo planejado pelo governo, o auxílio será pago desta forma, com valores que podem variar, de R$ 150 a R$ 375, dependendo da composição familiar. Sendo assim, pessoas que moram sozinhas vão receber R$ 150, casais ou famílias com mais de duas pessoas vão receber R$ 250 e famílias monoparentais, que são aquelas em que as mulheres são chefes do lar, o valor será de R$ 375.
Tudo indica, que o pagamento será em quatro parcelas que começará em abril e terminará em julho de 2021.
Para o auxílio voltar no valor que os governadores desejam, o ministro da Cidadania, João Roma Neto, disse que é necessário a volta da PEC do Orçamento de Guerra, o que permitiria que o auxílio retornasse no valor de R$ 600.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira (25), que há uma possibilidade de pagar o auxílio num valor mais alto, no entanto, irá depender de contrapartidas como a venda de empresas públicas que estão dando prejuízo ao governo.
“O estado está financeiramente quebrado, mas cheio de ativos. Vimos que é possível aumentar o valor, mas tem que ser em bases sustentáveis. Se aumentar o valor sem por outro lado ter as fontes de recursos corretas, traz a superinflação ou a inflação de dois dígitos como era antigamente. O resultado final é desemprego em massa e o imposto mais cruel sobre os mais pobres que é a inflação”, disse Paulo Guedes.
O ministro deu a resposta diante do questionamento dos senadores Wellington Fagundes (PL-MT), Styvenson Valentim (Podemos-RN) e Zenaide Maia (Pros-RN). O senador Styvenson lembrou que 16 governadores de estados enviaram uma carta pressionando o Congresso para aumentar o valor do auxílio emergencial para o patamar de 2020, que era de R$ 600.
Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil
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