O Governo Federal estuda a possibilidade de estender o Auxílio Emergencial até dezembro de 2020, porém, com um valor abaixo dos R$ 600 que são pagos atualmente. No entender da equipe econômica, para prolongar o auxílio até dezembro, terá que diminuir o valor para R$ 200 por cidadão.
A prorrogação do auxílio emergencial vem sendo pauta desde o mês de junho, quando foi finalizada a primeira rodada de pagamentos do auxílio.
Quando foi idealizado, o auxílio de R$ 600,00 seria para três meses, para conter os impactos econômicos da pandemia.
Depois, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da economia, anunciaram uma prorrogação do auxílio por mais dois meses, no valor de R$ 600,00.
De acordo com o cronograma previsto, o projeto seria finalizado até o mês de outubro. Porém, caso a nova prorrogação seja aprovada, ele deverá permanecer até dezembro, fim do período de calamidade pública motivado pelo novo coronavírus.
Resistência de Bolsonaro sobre novas parcelas do auxílio emergencial
Há informações que, o presidente Bolsonaro não é a favor de ampliar o auxílio até dezembro. Ele afirma que, a União não obtém recursos o suficiente para custear novas parcelas de R$ 600 que resultariam em uma despesa de aproximadamente R$ 50 bilhões.
Entretanto, aceita uma prorrogação até dezembro, se o valor for de R$ 200,00 por parcela (que atualmente é pago ao Bolsa Família).
Para que o reajuste aconteça, será necessário passar por votação no Congresso Nacional.
Rodrigo Maia, se mostra totalmente a favor da permanência do auxílio emergencial e já deixou claro, em inúmeras entrevistas, que manter o pagamento de R$ 600 é uma obrigação do governo.