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Auxílio Emergencial terá 8ª parcela em novembro?

por Ricardo
3 minutos ler
Imagem por @freepik / freepik / editado por Jornal Contábil

Os trabalhadores informais e inscritos no CadÚnico nascidos em dezembro recebem nesta sexta-feira (19) a liberação para saque da sétima e até então e última parcela do Auxílio Emergencial 2021.

O dinheiro da sétima parcela do Auxílio Emergencial foi depositado em conta poupança social no dia 31 de dezembro. A liberação do saque para nascidos em dezembro representa uma série de incertezas quanto ao benefício.

Previsto para ser pago em quatro parcelas em 2021 referente ao meses de abril a julho, o Auxílio Emergencial acabou ganhando uma prorrogação de três meses, liberado até outubro, com a justificativa do governo de proteger a população da Covid-19, até que toda a população adulta estivesse vacinada.

Com o fim da sétima parcela e incertezas quanto a uma possível prorrogação do benefício, cerca de 22 milhões de beneficiários do Auxílio Emergencial não sabe como ficara o futuro do benefício até então.

Neste ano, o benefício liberou sete parcelas com valores entre R$ 150, R$ 250 e R$ 375 a depender da composição familiar, onde famílias em que a pessoa vivia sozinha recebia R$ 150, famílias chefiadas por mulher R$ 375 e o restante do público, em sua maioria recebia R$ 250.

Prorrogação do Auxílio Emergencial

Uma nova prorrogação do Auxílio Emergencial é definitivamente uma incógnita e dependerá de alguns fatores para poder ser disponibilizada.

A prorrogação do auxílio emergencial deve acontecer apenas se o governo fracassar com a aprovação da PEC dos Precatórios, que abrirá espaço no Orçamento para custear o Auxílio Brasil – programa de distribuição de renda que substituí o Bolsa Família e promete pagar R$ 400.

Os planos do governo estão na aprovação do Orçamento e o novo valor para o Auxílio Brasil, contudo, por trás dos panos o governo verifica a possibilidade de editar uma nova Medida Provisória para disponibilizar uma nova rodada do Auxílio Emergencial, caso fracasse com o substituto do Bolsa Família.

Além disso, aliados do governo vem pressionando a equipe econômica do governo para que o benefício ganhe uma nova prorrogação e pague uma 8ª parcela aos beneficiários.

Aliados do governo apontam que o Senado Federal deve acabar atrasando a aprovação da PEC dos Precatórios, ficando apenas para a segunda quinzena de dezembro, o que faria com que o Auxílio Brasil no valor de R$ 400 ficasse apenas para o ano que vem.

Assim, os beneficiários do novo Auxílio Brasil não devem receber o valor prometido este ano, além disso, o governo desapontará mais de 22 milhões de pessoas que recebiam o Auxílio e vão ficar de fora do novo substituto do Bolsa Família, trazendo um impacto negativo para a imagem do presidente, Jair Bolsonaro em um momento que serve de trampolim para campanha eleitoral de Bolsonaro em 2022.

Logo o atraso na aprovação da PEC dos Precatórios, a dificuldade em liberar o benefício de R$ 400 e a imagem negativa que o governo pode ter com mais de 22 milhões de brasileiros fazem com que a ala do governo pressione o presidente para um possível retorno do Auxílio Emergencial em 2021 que ainda segue totalmente indefinida.

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