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Auxílio Emergencial terá menos beneficiários e novo valor

Nesta segunda-feira (8), o presidente da república Jair Bolsonaro apontou o interesse do governo para definir a nova prorrogação do auxílio emergencial. Desde o fim dos pagamentos do benefício no dia 27 de dezembro, Bolsonaro era contrário a pressão política que vinha sofrendo para realizar uma nova prorrogação do benefício.

O texto de Bolsonaro para que fosse inviável o pagamento de uma nova rodada de pagamentos do Auxílio Emergencial era devido a sua preocupação com o teto de gastos do governo além da influência que o programa traria a dívida pública.

O presidente afirmou, em entrevista ao apresentador José Luiz Datena, na TV Bandeirantes, que a tendência é de reativação do auxílio em breve. “Eu acho que vai ter, vai ter uma prorrogação”, disse Bolsonaro.

Antes da entrevista para a Bandeirantes, em uma cerimônia no Palácio do Planalto o presidente já havia dito que o ministro da Economia, Paulo Guedes, está estudando as possibilidades para o projeto de prorrogação do auxílio emergencial.

O que esperar da nova prorrogação

O ponto principal para retorno do Auxílio Emergencial é discutir como liberar o pagamento de novas parcelas respeitando o teto de gastos públicos. Ao que tudo indica a equipe econômica quer condicionar esse gasto extra com o benefício ao corte de despesas em outras áreas do governo. Para isso, vai propor a inclusão de uma cláusula de calamidade pública na PEC (proposta de emenda à Constituição) do Pacto Federativo, que retira amarras do Orçamento e traz gatilhos de ajuste fiscal.

Com relação as mudanças, o que se espera é que o Auxílio Emergencial não seja mais liberado para todos, mas sim para às mais de 30 milhões de pessoas classificadas pelo governo como invisíveis, aquelas que estão em uma espécie de abismo entre o Bolsa Família e o mercado formal de trabalho —não têm emprego e não recebem nenhuma assistência social.

No caso dos beneficiários do Bolsa Família, os mesmos podem não ter mais direito ao Auxílio Emergencial, o motivo principal seria pelo reajuste do programa que deve ser liberado nos próximos dias e que tem a promessa de pagar um ticket médio superior aos R$ 200.

Além disso o auxílio emergencial deve passar por um novo reajuste no valor que foi pago em 2020. Apesar de não ter sido esclarecido como a prorrogação acontecerá, o que se espera é que o valor do benefício seja menor do que as parcelas que foram pagas em 2020, de R$ 600 e depois R$ 300, o que deve ficar em torno dos R$ 200 com a nova liberação.

Ricardo

Redação Jornal Contábil

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