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Banco Central adia 2ª fase de resgate do dinheiro esquecido em bancos

Devido a greve dos servidores do Banco Central do Brasil, a implementação da segunda fase do Sistema de Valor a Receber (SVR), que teria início na próxima segunda-feira, 2 de maio, será adiada por tempo indeterminado.

Segundo nota divulgada pelo Banco Central “a greve dos servidores do BC prejudicou o cronograma de desenvolvimento das melhorias do Sistema de Valores a Receber (SVR). O prazo de retorno do SVR, inicialmente previsto para 2 de maio, será adiado. A nova data será comunicada com a devida antecedência”.

Segunda fase do programa

A plataforma do sistema de Valores a Receber, que diz respeito a consulta e resgate de valores que milhares de pessoas físicas e empresas “esqueceram” em bancos e financeiras, estava em processo de reformulação desde o dia 17.

De acordo com o Banco Central a nova etapa trará mudanças significativas com relação a como funcionou toda a sistemática da primeira fase.

Isso porque nessa segunda fase não será mais necessário realizar agendamento, ou seja, no dia da consulta já será possível conferir os valores e solicitar o resgate dos recursos.

Além disso, o sistema contará com novas informações que foram repassadas por bancos e demais instituições financeiras.

Logo, nessa segunda etapa, será possível solicitar o resgate de novas situações em que as pessoas deixaram dinheiro em banco, assim como as situações da primeira etapa.

Motivos de saque

Confira a seguir os motivos que vão permitir às milhares de pessoas físicas e de empresas resgatarem valores que muitos nem sabiam que tinham direito.

Primeira fase:

  • Conta poupança ou corrente encerradas com saldo;
  • Cotas de capital a devolver;
  • Débitos cobrados de maneira indevida;
  • Recursos esquecidos após encerramento de consórcios;
  • Devolução de tarifas cobradas indevidamente;

Segunda fase:

  • tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, previstas ou não em Termo de Compromisso com o BC;
  • contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível;
  • contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários encerradas com saldo disponível; e
  • outras situações que impliquem em valores a devolver reconhecidas pelas instituições.
Ricardo

Redação Jornal Contábil

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