O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (8), por unanimidade, subir a taxa Selic em 1,5 ponto percentual, de 7,5% para 9,25% ao ano. Esse foi o maior patamar desde julho de 2017, quando a taxa estava em 10,25% ao ano. Alguns economistas já estavam prevendo que aconteceria a alta. Desde 2002 que não acontecia como do atual ciclo, quando Fernando Henrique (PSDB) ainda era presidente e estava em final de mandato. O ajuste é o mesmo que ocorreu na última reunião do Copom.
O Banco Central já estava em alerta com os atuais aumentos de preços que vem fazendo o brasileiro a perder seu poder de compra.
A Selic é a taxa básica de juros, isso significa que ela é usada como métrica pelo mercado financeiro para definir as taxas de juros que deverão ser cobradas em diversos setores da economia.
Neste caso isso pode implicar no aumento das taxas de empréstimo pessoal, financiamentos de automóveis, imóveis, cartão de crédito e cheque especial. Porém, com a taxa cai, o efeito é ao contrário. Sendo assim, um aumento ou diminuição da taxa Selic pode causar o aumento ou perda de capital para quem tem investimentos.
No momento em que a taxa está em alta, investidores terão mais lucro, e endividados terão problemas para conseguir empréstimo pois vão pagar mais caro. Ela também é usada para remunerar as aplicações financeiras. Desta forma, a alta da Selic tanto pode ajudar como atrapalhar.
A missão da Selic é controlar a inflação, que nos últimos meses vem assustando o brasileiro que já conhece bem essa história.
Nos piores anos de inflação, o brasileiro sofria com as altas dos preços que acontecia todos os dias, ou seja o preço do arroz num dia estava num preço, no outro já tinha aumentado.
Em 1994, quando foi criado o Plano Real, teve início a estabilização monetária, sendo que a partir de 1999 foi adotado o regime de Metas para a inflação (procedimento que garante a estabilidade de preços no país).
Não é interessante ter uma inflação alta, isso porque o seu salário tem o mesmo valor, mas os preços não, o que faz o trabalhador comprar menos.
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