Bastou o Conselho Nacional de Previdência reduzir, na segunda-feira (13), o juro máximo permitido para a oferta do empréstimo consignado, para os bancos privados decidirem suspender a contração do consignado.
O problema está na diminuição da taxa, que segundo a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) a medida poderia inviabilizar a operação.
Os grandes bancos privados estão entre as instituições que decidiram interromper a oferta de crédito. Entre eles: Itaú Unibanco, Bradesco e Santander. Porém, só o Itaú confirmou a decisão, os outros preferiram não comentar.
Já a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil não devem suspender as operações.
A decisão vai atingir diretamente os aposentados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Nesta segunda-feira (13), o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) baixou as taxas máximas de juros deste tipo de empréstimo de 2,14% para 1,70%.
De acordo com informações da Febraban, os bancos justificaram que com as novas taxas, não há condições para pagar o custo de captação de novos clientes. Aproximadamente 89% do crédito consignado de aposentados do INSS é concedido por bancos privados, enquanto a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil dividem o percentual restante.
A Federação Brasileira dos Bancos, divulgou uma nota onde afirma que o setor financeiro já havia se manifestado sobre o assunto.
“O setor financeiro já havia se manifestado – e agora reitera a posição – junto ao Ministério da Previdência, INSS e a outros interlocutores no governo, afirmando que, neste momento, considerando os altos custos de captação, eventual redução do teto poderia comprometer ainda mais a oferta de empréstimo consignado e do cartão de crédito consignado”.
O governo reduziu o juro do crédito consignado para beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A taxa que antes estava fixada em 2,14%, caiu para 1,70%, na segunda-feira (13), após reunião do Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS).
A redução teve 12 votos favoráveis e três contrários. A intenção é beneficiar os 37 milhões de aposentados e pensionistas, segundo informou o Ministério da Previdência. De acordo com o governo, mais de 8 milhões de beneficiários possuem algum contrato de consignado, e desses 1,8 milhão comprometeram toda a margem disponível, que é de 45%.
Outra decisão foi tomada em relação ao cartão de crédito consignado, que teve o seu teto reduzido de 3,06% para 2,62%.
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