Imagem: Giovani Dressler / Vectonauta / freepik / editado por Jornal Contábil
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, recentemente afirmou que os custos associados ao registro de transações de compra e venda de imóveis serão substancialmente reduzidos com a implementação do DREX.
Ele mencionou que as pessoas provavelmente não desejarão mais adquirir imóveis sem utilizar moeda digital, pois isso possibilitará a criação de contratos por centavos.
A ideia é que seja viável vender um imóvel por meio do DREX e concluir a transferência de propriedade automaticamente, utilizando “contratos inteligentes” (ou smart contracts).
Esses contratos são menos complicados, não envolvem intermediários e são validados por uma tecnologia blockchain, que permite o registro seguro, transparente e descentralizado das transações.
No final das contas, além de reduzir os custos, essa abordagem também diminui as chances de fraudes, como o pagamento sendo efetuado sem que a transferência de propriedade seja concretizada.
Para que essa visão se torne realidade, será necessário realizar modificações na legislação brasileira e atrair o interesse do setor imobiliário, conforme observado por Araujo, coordenador da moeda digital do Banco Central.
Quando o sistema estiver operando plenamente, essa inovação poderá democratizar ainda mais o acesso dos brasileiros a uma variedade maior de serviços financeiros, de acordo com o especialista do Banco Central.
“Com essa tecnologia, as pessoas terão acesso a outras oportunidades de investimento além da caderneta de poupança. Elas poderão fazê-lo de forma rápida e simples, e terão acesso a crédito mais acessível, sem a burocracia tradicional.”
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Em agosto, o Banco Central deu início à fase de testes do DREX, também conhecido como real digital. Nos primeiros 50 dias do programa, foram realizadas com sucesso 500 operações.
É importante destacar que essa fase inicial de testes está limitada às instituições financeiras e está programada para ser concluída em maio de 2024.
Durante esse período, serão avaliados diversos aspectos, incluindo a privacidade das operações.
Para o ano de 2025, está previsto que uma parte da população terá a oportunidade de testar a moeda digital em produtos selecionados, representando um passo adiante na adoção do DREX.
No entanto, a utilização generalizada do DREX para toda a população está planejada apenas para 2026, embora o Banco Central ainda não tenha divulgado uma data específica para essa implementação.
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