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Black Friday: Entre ofertas tentadoras e fraudes

por Mariana Freitas
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A Black Friday, sinônimo de grandes promoções e filas quilométricas, tornou-se um evento aguardado por milhões de brasileiros. Sete em cada 10 brasileiros planejam realizar compras na Black Friday, um crescimento de 5 pontos percentuais em comparação aos dois anos anteriores, revela pesquisa do Google. No entanto, por trás da euforia consumista, esconde-se uma realidade preocupante: o aumento de fraudes e práticas abusivas que colocam em risco o bolso e a segurança dos consumidores. O Procon, órgão de defesa do consumidor, alerta para a “Black Fraude” e o perigoso golpe da “metade do dobro”.

A “Black Fraude” não é um fenômeno novo. Anualmente, consumidores são vítimas de golpes que vão desde a venda de produtos falsificados até a cobrança indevida em cartões de crédito. O golpe da “metade do dobro” é um exemplo clássico dessa prática: o preço de um produto é artificialmente inflado antes da Black Friday para, em seguida, ser “descontado” e parecer mais atrativo. Essa estratégia, além de enganosa, viola o Código de Defesa do Consumidor.

Além dos descontos ilusórios, é essencial que as pessoas fiquem atentas para evitar cair nas mãos de golpistas, que veem na Black Friday uma oportunidade para enganar. Essas fraudes são divulgadas através de redes sociais e chamadas telefônicas com promoções inexistentes.

Para se proteger contra esses golpes, o Procon orienta que os consumidores tomem precauções antes de realizar qualquer compra. Verificar a reputação das lojas, pesquisar o histórico de preços dos produtos e desconfiar de ofertas excessivamente vantajosas são passos essenciais. Ferramentas de monitoramento de preços, como sites e aplicativos de comparação, podem ser grandes aliadas para identificar falsas promoções.

Outro ponto importante é evitar clicar em links enviados por mensagens de texto ou redes sociais sem verificar a procedência. Golpistas costumam criar sites falsos com aparência semelhante à de grandes lojas, tentando se passar por elas. Assim, é recomendável acessar as lojas diretamente pelo navegador e sempre checar a URL para garantir que é o site oficial.

“A Black Friday pode, sim, ser uma ótima oportunidade para quem pesquisa e compra com consciência,” afirma um representante do Procon. “Mas é preciso estar atento para que o barato não saia caro.”

Em um cenário onde a conveniência das compras online se mistura com os riscos das fraudes digitais, a orientação principal é cautela.

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