O Bolsa Família seria substituído pelo Renda Cidadã em 2021, porém, o governo acabou desistindo de lançar o novo programa. Também foi negado uma possível prorrogação do auxílio emergencial no ano que vem.
Sendo assim, começa a ser cogitada o Bolsa Família turbinado para 2021, tendo recursos dos benefícios que serão extintos.
Para turbinar o Bolsa Família, o governo pretende incluir o auxílio-creche e incentivos para estudantes com bons rendimentos. Entre as propostas estão:
- Um auxílio creche mensal de R$ 52 por criança;
- Um prêmio anual de R$ 200 para os melhores estudantes;
- Uma bolsa mensal de R$ 100, mais um prêmio anual de R$ 1 mil para alunos destaques em ciência e tecnologia;
- Uma bolsa mensal de R$ 100, mais um prêmio anual de R$ 1 mil para alunos que se destacarem em atividades esportivas.
Mas, para o programa ter sucesso, será necessário um grande investimento que seria dividido desta forma:
R$ 5,1 bilhões para o auxílio creche, que seria pago para 8 milhões de crianças;
Orçamento total de R$ 34,4 bilhões para o Bolsa Família, que atenderia 14,5 milhões de famílias, alcançando 44,2 milhões de pessoas e garantindo um benefício médio de R$ 202.
Para oferecer as premiações que contemplariam alunos de todo o Brasil. O Governo Federal pretende alcançar 1,8 milhões de estudantes anualmente com o valor de R$ 200.
Os prêmios seriam distribuídos assim:
O programa Mérito Escolar, seriam 800 mil crianças e adolescentes premiadas no Nordeste, 500 mil no Sudeste, 300 mil no Norte, 100 mil no Centro-Oeste e 100 mil no Sul.
Bolsa mensal de R$ 100 e o prêmio anual de R$ 1 mil:
Seriam oferecidos a 10 mil estudantes que tiverem destaques em atividades ligadas a Ciência e Tecnologia. Já outros 10 mil seriam para estudantes que também são atletas, eles receberiam bolsas e prêmios nos mesmos valores.
O interessante é que o mesmo estudante poderá acumular bolsas e prêmios. Entretanto o governo não divulgou ainda os critérios de participação.
Na verdade, os projetos fazem parte de uma Medida Provisória que deverá ser editada pelo presidente Jair Bolsonaro e depois será encaminhada ao Congresso Nacional para ser aprovada e implementada. Sendo aprovada, só irá entrar em vigor em 2021. Sendo que não existe uma data definida.
Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil