Impulsionada pela perspectiva de redução das taxas de juros nos Estados Unidos e no Brasil, a bolsa de valores ultrapassou a marca dos 130 mil pontos e encerrou o dia no nível mais alto já registrado. Em contrapartida, o dólar não acompanhou a euforia internacional e apresentou uma leve queda após o Congresso revogar o veto à desoneração da folha de pagamentos.
O índice Ibovespa, da B3, encerrou o dia de quinta-feira (14) atingindo os 130.842 pontos, registrando um aumento de 1,06%. Apesar de ter perdido força durante a tarde, o indicador recuperou o ritmo próximo ao final das negociações, acumulando um aumento de 2,76% ao longo de dezembro.
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Por outro lado, o mercado cambial teve um dia menos otimista, com o dólar comercial fechando a R$ 4,914, apresentando uma leve queda de 0,07%. Influenciada ainda pelas decisões do Federal Reserve, a moeda norte-americana chegou a atingir a mínima de R$ 4,87 por volta das 11h50. No entanto, a revogação do veto à desoneração da folha reduziu o entusiasmo durante a tarde, com os investidores preocupados com o impacto fiscal da medida.
Com o desempenho desta quinta-feira, o dólar norte-americano permanece praticamente estável no acumulado de dezembro, registrando uma queda de 6,93% ao longo de 2023.
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Globalmente, os mercados financeiros experimentaram um dia de entusiasmo após o Federal Reserve (Fed), o Banco Central norte-americano, decidir não alterar as taxas de juros da maior economia do mundo e sinalizar a intenção de realizar cortes de 0,75 ponto percentual ao longo de 2024. Taxas mais baixas em economias avançadas estimulam a entrada de capitais externos em países emergentes, como o Brasil.
Apesar do corte de 0,5 ponto na taxa Selic decidido pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central no dia anterior, o mercado de câmbio não foi afetado. No entanto, a notícia animou os investidores da bolsa de valores, uma vez que a autoridade monetária brasileira expressou a intenção de manter o ritmo de reduções nos primeiros meses de 2024.
Um ponto negativo no mercado financeiro foi a revogação do veto à desoneração da folha de pagamentos pelo Congresso. Mesmo com o anúncio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que o governo pretende questionar a constitucionalidade do projeto no Supremo Tribunal Federal (STF) e apresentar uma proposta alternativa sem impacto fiscal, os investidores ficaram tensos. Conforme estimativas do Ministério da Fazenda, a medida pode resultar em uma perda de arrecadação de R$ 25 bilhões pela Previdência Social em 2024, com aproximadamente R$ 14 bilhões relacionados à extensão da desoneração da folha para 17 setores da economia até o final de 2027, e R$ 11 bilhões referentes à redução da alíquota da contribuição para a Previdência paga pelas prefeituras.
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