Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
O Ministério da Saúde lançou um boletim epidemiológico dedicado à Vigilância em Saúde Ambiental, com foco na perspectiva da Agenda 2030, em razão do Dia Mundial do Meio Ambiente (5). O documento aponta redução significativa na taxa de mortalidade atribuída a serviços inadequados de água, saneamento e higiene nos últimos 20 anos no Brasil. Em 2000, a taxa era de 7,19, enquanto em 2020, registou-se o valor de 4,14. Essa tendência de queda é observada em todas as regiões do país.
A Região Nordeste, que apresentou a maior taxa desde o início da série histórica, também evoluiu, passando de 9,84 em 2000 para 5,62 em 2020. O pico de mortalidade nessa região foi registrado em 2003, com uma taxa de 11,24, enquanto o maior valor para o Brasil como um todo (7,31) também ocorreu no mesmo ano.
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De forma geral, o documento apresenta análises sobre a relação entre saúde e fatores como qualidade da água para consumo humano, qualidade do ar e exposição a substâncias químicas perigosas. Dentre os indicadores apontados no documento, estão a taxa de mortalidade por poluição do ar, incluindo tanto a poluição externa quanto a doméstica (indicador 3.9.1), a taxa de mortalidade relacionada a fontes de água inseguras, saneamento inadequado e falta de higiene (indicador 3.9.2), e taxa de mortalidade por intoxicação não intencional (indicador 3.9.3).
Uma das principais contribuições destacadas no documento é o Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua), que se apresenta como uma fonte de informação fundamental para avaliar o alcance da Meta 6.1 da Agenda 2030, que busca garantir o acesso universal e equitativo à água potável e segura para todos.
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A edição especial do boletim epidemiológico foi elaborada pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, por meio da Coordenação-Geral de Vigilância em Saúde Ambiental e do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador. O objetivo principal é fornecer dados atualizados e informações relevantes para embasar políticas públicas e ações efetivas.
Fonte: Ministério da Saúde
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