A população brasileira pode ser descrita como uma das que mais abrem negócios no mundo. Em tempos de crise, como a que é vivida no momento com a pandemia do novo coronavírus, essa tendência fica ainda mais aflorada.
Em 2020, o número de empreendimentos iniciais – quando uma empresa possui menos de 3,5 anos de existência – deve atingir o maior patamar dos últimos 20 anos, de acordo com estimativas da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizada anualmente.
A análise, realizada através do histórico de dados da GEM, mostra que essa onda de empreendedorismo é ainda mais intensificada em momentos de recessão, como os que ocorreram entre os anos 2008-2009 e entre os anos 2014-2016.
Sendo assim, com a economia afetada pela crise sanitária, a perda de empregos, a suspensão de contratos e a diminuição de jornada, mais pessoas buscarão apoio no empreendedorismo, seja de modo mais formal – com uma loja ou e-commerce – ou informal – com vendas pelo bairro, por meio de redes sociais.
“Com um dos resultados da pandemia do novo coronavírus, acreditamos que neste ano de 2020, o grupo dos empreendedores iniciais cresça e atinja o novo recorde histórico, com uma proporção de 25% do total da população adulta.
Este número, segundo nossa projeção, será puxado pelas mulheres, pelas pessoas negras, em geral, os grupos que mais costumam ser afetados pelo crescimento do desemprego”, comenta o presidente do Sebrae, Carlos Melles.
Em 2019, o país atingiu 23,3% de taxa de empreendedorismo inicial, a maior já alcançada. Ela também é a segunda em números de empreendedores, com 38,7% da população adulta, entre 18 e 64 anos.
Estima-se que 53,4 milhões de brasileiros desempenham alguma atividade empreendedora, seja planejando e iniciando as operações de um novo negócio, consolidando sua marca ou se esforçando para que o empreendimento siga em operação.
Os resultados fizeram com que o Brasil chegasse à marca de quarta maior Taxa de Empreendedorismo Inicial em 2019.
O estudo foi realizado com 55 países – na ocasião, a marca foi superior às registradas nos países do BRICS (EUA, Colômbia, México e Alemanha).
Ainda que já seja comum o país registrar alta no número de empreendimentos em anos marcados por crises financeiras, abrir um novo negócio nem sempre é fácil.
Para fazer isso de forma estruturada, é importante ter um planejamento, que pode ser traçado com a ajuda de alguém formado na faculdade de Administração.
Isso porque a fase mais complicada para um negócio são os primeiros anos. Um dos motivos para o fechamento ou a desistência de abertura é a burocracia e os impostos que devem ser pagos.
Desta forma, é importante escolher o segmento ideal para você, além de verificar as linhas de crédito disponíveis para auxiliar na abertura.
Por outro lado, também há a oportunidade de começar de forma mais modesta, com a produção de materiais em casa – como doces, itens personalizados e artes, por exemplo – e vender por e-commerce, delivery ou redes sociais. Nesse cenário, alguns gastos seriam cortados inicialmente.
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