Atualmente, passados mais de nove meses desde que a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou estado de pandemia pela Covid-19, profissionais de diversas áreas se sentem sobrecarregados. Há aumento de demandas, horas excessivas de atividades, risco de perder o emprego, o home office forçado e o medo pela incerteza da vivência no mundo externo.
As consequências de todo esse cenário são várias: estresse e ansiedade são relatos cada vez mais comuns. Em especial pela mudança do trabalho presencial para o remoto.
E, nesse sentido, muitas pessoas passaram ou ainda passam por adaptações (presencial ou remotamente), que podem desenvolver nelas a síndrome de burnout, doença conhecida pelo esgotamento profissional.
Para se ter uma ideia, antes da pandemia pela Covid-19, a ISMA (International Stress Management Association) afirmava que 30% dos mais de 100 milhões de trabalhadores brasileiros sofriam com a doença.
Com o panorama trazido pelo novo coronavírus, profissionais de saúde esperam mais ocorrências de trabalhadores desenvolvendo a síndrome.
A enfermeira e Profa. Dra. Ericka Holmes Amorim, do curso de Enfermagem do Unipê, afirma que a síndrome é ocasionada pela organização do trabalho. “São as características do trabalho que irão refletir e causar o adoecimento do indivíduo”, conta.
Mas, afinal, o que a doença pode causar nas pessoas acometidas por ela? Alguns sentimentos, como os de indolência (condição da pessoa sem ânimo nem força física), de culpa, cinismo e falta de interesse pelo trabalho.
Além disso, há sintomas como cefaleia, dores nos ombros ou na nuca, sensação de cansaço mental, esgotamento físico e emocional, perda do desejo sexual, aumento no uso de álcool e outras drogas.
Por essas razões, a doença pode fazer com que o profissional se afaste do trabalho. Entre 2017 e 2018, o aumento de benefícios de auxílio-doença relacionados à essa categoria chegou a 114,8%, indo de 196 para 421 durante esse intervalo, segundo dados da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho.
“Esses e outros sentimentos e sintomas, assim como os hábitos de vida adquiridos para o enfrentamento da síndrome pelo trabalhador, podem fazer com que o profissional se afaste do trabalho e nunca mais consiga retornar, levando-o a outros problemas de saúde, tais como sedentarismo, hipertensão arterial, obesidade, depressão, entre outras.”, elenca Ericka, que ainda aponta: fazer uma divisão da rotina entre horários de trabalho, atividades domésticas e de lazer pode ajudar para não desenvolver a doença.
Por Unipê
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