A Caixa Econômica Federal (CEF) poderá liberar um recurso de cerca de R$ 10 bilhões por meio de microcrédito destinado aos trabalhadores brasileiros que tiverem o interesse em abrir ou investir no próprio negócio.
Esta medida poderá ser aplicada pela instituição financeira como uma medida alternativa diante do fim do pagamento do auxílio emergencial, o qual teve o último depósito efetuado no mês de dezembro de 2020.
Sendo assim, além de servir como um suporte pós-auxílio, a medida também atuará como uma estratégia capaz de promover o crescimento do banco nos próximos anos.
De acordo com a Caixa Econômica, aproximadamente 10 milhões de empreendedores serão contemplados com pequenos empréstimos na marca de R$ 1 mil.
O plano de crescimento do banco visa a abertura e ampliação de capital na bolsa de valores americana Nasdaq, bem como a criação de um banco digital apto a atender os brasileiros desbancarizados.
Vale mencionar que a referida linha de microcrédito será disponibilizada para os empreendedores através do banco digital criado e disponibilizado no início da pandemia da Covid-19, o Caixa Tem.
É importante mencionar que linha de microcrédito no valor entre R$ 100 e R$ 1 mil poderá ser paga no prazo de três a cinco anos.
Contudo, a taxa de juros a ser aplicada ainda não foi informada, embora o banco afirme que será mais acessível do que aquelas presentes no mercado atual.
Na oportunidade, a Caixa Econômica destacou que, apesar das facilidades na liberação do microcrédito, o recurso continua se tratando de um empréstimo, e não um benefício pago aos empreendedores.
“O microcrédito não é auxílio. O auxílio é transferência. O microcrédito é um crédito, para aqueles que têm condições de pagar a Caixa de volta”, reforçou o presidente da CEF, Pedro Guimarães.
A partir deste ano, a Caixa Econômica poderá disponibilizar um empréstimo para os beneficiários contemplados pelo auxílio emergencial durante os últimos meses de 2020.
Após o início dos pagamentos do benefício, milhões de contas poupanças sociais digitais foram abertas pelo banco na titularidade de brasileiros considerados, até então, como “invisíveis” para o Governo.
Por essa razão, ao tomar conhecimento sobre este público, a Caixa vislumbrou a oferta do microcrédito para este grupo.
Sendo assim, cerca de 33 milhões de contas digitais foram abertas durante a pandemia da Covid-19, ressaltando que muitas dessas pessoas não tinham acesso a uma conta digital até aquele momento.
“O microcrédito era um projeto sobre o qual estávamos debruçados já antes da pandemia.
Mas a discussão que tínhamos internamente era de que não seria economicamente possível e rentável realizar operações de empréstimo de R$ 100,00 ou R$ 200,00 utilizando nossa base de agências, nem os lotéricos.
A única maneira era via um aplicativo, o que acabamos desenvolvendo agora.
Então, a questão da solução via contas digitais acelerou em anos o projeto principal que tínhamos na Caixa”, explicou Pedro Guimarães.
A expectativa é para que o microcrédito seja lançado em breve, tendo em vista que as contas abertas para a transferência do auxílio emergencial serão mantidas durante o primeiro trimestre de 2021.
Por Laura Alvarenga
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