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Caixa retoma empréstimo consignado do INSS

Nesta sexta-feira (31), a Caixa Econômica Federal retomou o empréstimo consignado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). O banco só estava aguardando a publicação oficial com as orientações sobre a aplicação do novo limite da taxa de juros para 1,97% no Diário Oficial da União.

Na quinta-feira (30), o Ministério da Previdência já tinha oficializado o novo limite. Segundo a Caixa, o empréstimo consignado será concedido com juros de 1,87% ao mês.

A Caixa estava entre os outros bancos que haviam suspendido  a linha de crédito do consignado no último dia 16 de março, quando o CNPS (Conselho Nacional da Previdência Social) reduziu a taxa de juros de 2,14% para 1,70%.

A reação negativa dos bancos acabou mudando a história e o CNPS elevou a taxa para 1,97%. A aprovação teve 11 integrantes a favor, três abstenções (de entidades ligadas a bancos) e 1 voto contrário do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos.

Também comunicaram que retornaram com o empréstimo consignado, os bancos Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Santander, C6, Mercantil, Daycoval e Pan. O BMG disse que não irá informar se retomou o empréstimo. Já o Banrisul não tinha suspendido o consignado e continuava oferecendo o empréstimo. 

Já o cartão de crédito e de benefícios, os bancos informaram que a taxa de juros que será aplicada é de 2,89% ao mês.

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Consignado

O empréstimo consignado é aquele que é descontado automaticamente, seja na folha de pagamento ou no benefício. Este é o principal motivo das instituições oferecerem juros menores na modalidade, visto que têm a garantia do pagamento em dia.

O Ministério da Previdência Social fez um levantamento onde constatou que cerca de 8 milhões de beneficiários do INSS possuem algum contrato ativo de consignado e cerca de 1,8 milhão de brasileiros já chegaram ao limite de utilização — comprometendo até 45% da renda.

Os bancos participaram da reunião feita pelo CNPS nesta terça-feira (28), representados pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), mas decidiram se abster da votação sobre o teto de juros.

Segundo a Febraban: “Caberá a cada instituição financeira, diante de sua estratégia de negócio, avaliar a conveniência de concessão do consignado para os beneficiários do INSS no novo teto de juros fixado pelo Conselho de Previdência”.

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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