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Câmara aprova suspensão de algumas perícias do INSS durante pandemia

por Jorge Roberto Wrigt
2 minutos ler
Foto: Pedro França/Agência Senado

Na quarta-feira, (20), a Câmara dos Deputados, numa sessão remota, aprovou o texto-base do Projeto de Lei 2048/20, do deputado Ricardo Izar (PP-SP). De acordo com PL, estará suspensa algumas perícias do INSS durante a pandemia do novo coronavírus.

A suspensão de algumas perícias como auxílio-doença do INSS que envolvam pacientes que foram diagnosticados com as doenças de Alzheimer ou de Parkinson e outras. O texto seguirá para o Senado.

Suspensão de algumas perícias do INSS

Na Câmara foi aprovado o substitutivo apresentado pelo relator, deputado Fred Costa (Patriota-MG). Ele incluiu no texto doenças crônicas progressivas degenerativas e as que reduzem a imunidade.

De acordo com o deputado:

“se a recomendação é de que todas as pessoas permaneçam em casa tanto quanto possível, esse apelo é ainda mais enfático nesses casos”.

Sendo assim, o relator ampliou a lista que os favorecidos pala suspensão, que inclui aposentados por incapacidade permanente e pensionista diagnosticados com as enfermidades.

Também, será facilitada a prorrogação do auxílio-doença.

coronavirus

“É preciso dar prioridade à saúde, especialmente das pessoas sujeitas a formas graves da Covid-19”, acrescentou. “Penso que é o caso dos pacientes com fibromialgia.”

De outro modo, a Lei de Benefícios Previdenciários (Lei 8.213/91) prevê que, nos casos de auxílio-doença e de outros benefícios da Previdência Social, poderá acontecer a convocação pelo INSS – Instituto Nacional do Seguro Social para análises e perícias médicas. Segundo o autor da proposta, Ricardo Izar:

“a suspensão dessas convocações é necessária no momento atual”.

As deputadas Margarete Coelho (PP-PI) e Soraya Santos (PL-RJ), apresentaram o Projeto em conjunto.

Normas do INSS

O deputado Vitor Hugo (PSL-GO), líder do governo, disse que o projeto é importante para não sobrecarregar as pessoas com doenças degenerativas.

Também lembrou, que o INSS editou em março uma portaria com o mesmo teor.
“Precisamos tentar resolver de maneira infralegal as questões possíveis, para não engessar o governo”, afirmou.

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