*Por Enrico Vincioni
Se falarmos a palavra “câmbio”, automaticamente é o dólar que virá em nossa cabeça. A moeda mais forte do mundo dita diversos aspectos da economia global e sua variação afeta o preço do que consumimos, vendemos e serviços que utilizamos. No entanto, o mundo tem aproximadamente 193 países registrados e uma grande quantidade deles possui suas próprias moedas, com quantidades de zeros diferentes e especificidades diferentes. Portanto, a dúvida é: como podemos organizar uma operação de câmbio da melhor forma quando falamos de moedas que vão além do dólar americano?
O primeiro passo é saber que elas trazem consigo algumas especificidades. Infelizmente, não existe melhor dia da semana ou períodos do ano em que a cotação fique mais baixa. A melhor dica que posso dar é acompanhar a cotação desejada e aproveitar os momentos de baixa. Uma recomendação é, sempre que possível, programar sua compra, ou seja, ver de perto a flutuação da moeda de interesse e ir comprando aos poucos. Dessa forma, você conseguirá garantir um bom valor médio.
Já é de conhecimento geral que o dólar americano (USD) é a principal moeda do mercado de câmbio, sendo amplamente utilizada em grandes movimentações da economia global e é a que possui a maior aceitação mundial. Depois dele, outras moedas que merecem destaque são o euro (EUR), o iene japonês (JPY) e a libra esterlina (GBP), seguidos do dólar canadense (CAD), iuan chinês (CNY) e do dólar australiano (AUD).
Para se ter uma noção de como tudo está distribuído globalmente, segundo o FMI (Fundo Monetário Internacional), em termos de reservas internacionais dos bancos centrais, 61,94% estão em dólares americanos. Na sequência, 20,48% estão em euros, 4,98% em ienes japoneses, 4,49% em libras, 1,95% em dólares canadenses, 1,8% em iuans chineses e 1,69% em dólares australianos.
Como profissional da área de câmbio, consigo perceber nestes anos de atuação que alguns países foram aos poucos se tornando destinos turísticos. Isso é visível, pois a procura pelas moedas destes respectivos locais antes era baixa e hoje cresce constantemente.
Se o seu interesse for viajar para um destino “da moda” fora do Brasil, tenha sempre a certeza de que está realizando seu câmbio em um local seguro, onde você não será lesado de alguma forma. No momento de compra de moedas estrangeiras, independente de qual for a escolha ou urgência, a principal dica é sempre buscar por casas de câmbio ou instituições financeiras que sejam devidamente cadastradas no BACEN (Banco Central brasileiro).
Outra dica importante é que, em alguns países nos quais a moeda local é fraca ou o país está localizado em alguma região próxima de onde há moedas fortes, as duas podem acabar sendo aceitas. O mais indicado é se informar sobre tais destinos e buscar por dicas sobre o que será mais vantajoso.
Seja para viagens ou apenas por curiosidade, quem procura saber mais sobre câmbio precisa levar estas dicas à risca. O objetivo pode ser o lazer e descanso, mas atenção cirúrgica é fundamental para que não ocorram dificuldades antes, ou pior, durante o caminho. Esteja sempre briefado e siga seu destino, afinal são muitas moedas e lugares para se conhecer!
* Enrico Vincioni é diretor e sócio da BeeTech, fintech especializada em serviços digitais cross border como a Remessa Online e a BeeCâmbio.
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