Em pleno dia de São Cristóvão, que é o padroeiro dos motoristas, dia 25 de julho, o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) está convocando uma paralisação em massa para a categoria dos caminhoneiros.
Segundo o Conselho, o objetivo é protestar contra os constantes reajustes de preço dos diesel. De acordo com as lideranças, os aumentos estão abusivos e ferem o Código de Defesa do Consumidor.
A categoria se mostra insatisfeita com as promessas não cumpridas pelo governo Jair Bolsonaro e com as altas recentes do preço do óleo diesel. Também é motivo de descontentamento, o fim da isenção do PIS/Cofins sobre o diesel, os preços elevados dos insumos para o transporte de cargas e a falta de fiscalização do piso mínimo do frete.
O CNTRC afirmou já ter apresentado 387 ofícios ao governo desde o começo do ano com as reivindicações dos caminhoneiros, como o fim da política de Preço de Paridade de Importação (PPI) da Petrobras para combustíveis, maior fiscalização nas estradas para cumprimento do piso mínimo de frete e a aposentadoria especial para os motoristas.
![pedágio caminhões](https://www.jornalcontabil.com.br/wp-content/uploads/2019/05/Caminhão.jpg)
Governo Federal tenta contornar a situação
Entretanto, o governo do Presidente Jair Bolsonaro vem realizando algumas medidas para tentar amenizar a situação com a categoria. Por exemplo, zerou a tarifa de importação de pneus de carga e reduziu temporariamente alguns impostos sobre o diesel.
Também está tramitando no Senado um recurso que vai unificar os documentos exigidos para o transporte de cargas e que poderá ser usado pelo celular do motorista. Mesmo com essas medidas, o descrédito do governo vem aumentando junto aos caminhoneiros em virtude de algumas promessas não cumpridas.
Lideranças e categoria estão indecisas
Outra entidade, a Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), ainda não chegou a uma decisão se vai aderir ao movimento. Está em reunião com seus associados e deve dar uma posição até a quinta-feira, dia 22. A entidade vem cobrando o Executivo quanto à efetivação de uma série de medidas anunciadas para a categoria em manifestações frequentes.
Já a Associação Nacional de Transporte do Brasil (ANTB) se posicionou e disse que vai apoiar a decisão da categoria e as reuniões também estão ocorrendo com os caminhoneiros que ainda estão decidindo se participam ou não.
Uma coisa é certa, a paralisação só ocorrerá se houver apoio dos empresários do setor e a categoria dos caminhoneiros está dividida. Caso este quadro permaneça nos próximos dias, há um risco grande do movimento não ir adiante.
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