Em decorrência das constantes correções no preço dos combustíveis, em especial no diesel, o presidente da república disse, em live, na última quinta-feira (21) que irá conceder um auxílio no valor de R$ 400 aos caminhoneiros.
É preciso entender que o alto preço dos combustíveis, em especial do diesel, prejudica relevantemente estes o exercício da função destes referidos profissionais. Conforme o levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL). diesel já está acima dos R$ 5,00 em diversas regiões
Ademais, já é possível encontrar postos onde o combustível está acima dos R$ 6, como é o caso do Acre, onde se encontra o maior valor, em R$ 6,208. A menor cobrança é encontrada no estado do Rio Grande do Sul, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo).
Bolsonaro não deu muitos detalhes sobre o auxílio, tampouco, disse sobre como será custeado, ou quando será concedido o benefício de R$ 400. Contudo, o presidente enfatizou que está ciente da alta do diesel, mediante a análise da alta do dólar que possui influência no preço dos combustíveis.
“Decidimos então (criar o auxílio). Os números serão apresentados nos próximos dias. Nós vamos atender aos caminhoneiros autônomos. Em torno de 750 mil caminhoneiros receberão uma ajuda para compensar o aumento do diesel”, diz Bolsonaro
Cabe salientar que devido à necessidade do Brasil em importar diesel, a tendência é que o preço do combustível permaneça em crescente, caso esses reajustes não aconteçam há um grande risco de desabastecimento nos postos brasileiros.
Greve dos caminhoneiros
Apesar do anúncio do presidente a respeito do benefício, isto não foi o suficiente para evitar a greve dos caminhoneiros programada para o início do próximo mês (1.º de novembro). Conforme a liderança da categoria o valor de R$ 400 é insuficiente frente a alta do diesel, de modo que não atende às demandas exigidas por esta classe de trabalhadores.
“Caminhoneiro não faz nada com R$ 400, com diesel na média de R$ 4,80. Os R$ 400 propostos pelo presidente não atendem as demandas dos caminhoneiros. Manteremos nossas demandas e greve em 1.º de novembro”, disse Wallace Landim, mais conhecido pela alcunha de Chorão e líder da paralisação de 2018.