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Capital de giro: Dicas para gerenciar, controlar e otimizar o recurso!

Capital de giro é algo de grande importância na hora de abrir e manter um negócio. Especialmente porque o fluxo de caixa garante o funcionamento da empresa e oferece segurança para a saúde financeira de qualquer empreendimento. Seja pequeno, médio ou grande.

De acordo com uma pesquisa de Monitoramento dos Pequenos Negócios na Crise, realizada pelo Sebrae RS, o capital de giro é a principal necessidade das empresas. Fica acima inclusive de necessidades como isenção de impostos e taxas aparece, seguida por alternativas para diversificar produtos/serviços, carência para pagamento de impostos e taxas e consultoria para adequação do negócio.

Ainda segundo dados obtidos no portal do SEBRAE, 7% das empresas fecham por falta de lucro, 20% por falta de capital de giro e quase 50% dos pequenos empresários do Brasil encerram as atividades da companhia por não saberem precisar se empresa gerava lucro ou prejuízo.

Portanto, o planejamento financeiro é muito importante para a saúde e sucesso de um negócio. O primeiro passo, é entender um pouco mais sobre o capital de giro, tão importante para a empresa.

Vamos lá.

O que é capital de giro?

São basicamente os recursos que a empresa destina como reserva para o pagamento de despesas e custos ao longo do tempo. O dinheiro necessário para que uma empresa continue em funcionamento regular. 

Quando um negócio começa, o capital de giro é gerado como o cálculo de avaliação do quanto será necessário manter em caixa para que tudo funcione corretamente. Já a médio e longo prazo, é importante como indicador, até para a avaliação financeira do CNPJ da empresa.

Este recurso demonstra o quanto a empresa tem disponível e que podem ser convertidos rapidamente em dinheiro. Por exemplo, para pagar obrigações como salários, impostos, fornecedores ou qualquer serviço que o negócio trabalhe.

Para Veriza, que trabalha com capital de giro em grupo para microempreendedores.

“Esse dinheiro é fundamental para o crescimento e saúde da empresa. É com ele que o microempreendedor vai comprar suas mercadorias e investir no seu estoque. Sem capital de giro nenhuma empresa consegue funcionar, muito menos crescer”, afirma Pedro Braga, da Veriza.

Planejar e administrar o capital de giro é crucial

Quanto a empresa precisa para se manter funcionando por um ano? De quanto você precisa para futuros investimentos? Ou para cobrir eventuais gastos inesperados?

Essas perguntas podem ser resolvidas com planejamento e administração, e feitas por meio de contas matemáticas simples e que podem ajudar muito o fluxo do negócio.

Ter uma visão futura do negócio é importante para garantir o sucesso da empresa. Por isso, toda entrada e saída deve ser registrada. E nunca se sabe quando você vai precisar desse capital para evitar que a empresa quebre.

Parcelamentos e negociação de prazos podem ser aliados na hora de lidar com fornecedores

Negociar sempre é uma boa opção para manter a saúde da empresa. Por isso, sempre busque por parcelamentos e facilidades no pagamento de obrigações ou para fornecedores. É bom também atentar aos prazos.

Por exemplo, não deixe o prazo de recebimento ultrapassar o valor do prazo médio de pagamento dos fornecedores. Prazos curtos podem até representar mais vendas, pois muitos clientes preferem prazos de pagamento maiores. Mas isso tende, a longo prazo, a deixar as finanças da empresa desfalcadas.

Automatização de processos financeiros

É muito complicado lidar com tudo o que acontece em uma empresa. Felizmente, é possível rastrear um pouco disso com a automatização dos processos financeiros.

Existem plataformas e ferramentas que podem ajudar nesta hora. Dá para tornar automático o controle de vendas com cartões, conciliação bancária, e inclusive gerenciar tudo o que entra e sai financeiramente da empresa.

Manter um controle de capital permite que o negócio permaneça funcionando e não pare em nenhum momento, incluindo em temporadas de baixo fluxo de vendas, por exemplo.

Corte de custos e redução de despesas

Há momentos em que é preciso ficar atento e realizar cortes de custos, o que gera capital para a empresa. Pela otimização nas despesas, é possível gerar um fluxo mais saudável, desde que esta redução seja feita de forma inteligente e pensada.

Ter atenção em todos os processos do negócio e identificar onde é possível otimizar é imprescindível para manter a saúde da empresa.

Entendi, mas como posso ter um capital de giro se não tenho crédito?

Se você tem ou quer iniciar o seu negócio, já sabe que o capital de giro é algo importante para manter a empresa de pé. Mas como você faz isso se não tem recursos ou crédito para isso?

Todos sabemos que não é nada fácil ser empreendedor no Brasil. E que, inclusive, muitas instituições financeiras não facilitam em nada a vida de quem quer ter ou tem o seu próprio negócio. 

E, quando o empreendedor consegue um apoio financeiro com alguma instituição, vem com taxas abusivas que, ao invés de ajudar, atrapalham muito a vida de quem monta a sua própria empresa.

Para isso existem empresas especializadas nisso, como o caso de fintechs, sendo que algumas delas têm um grande foco em ajudar pequenos e médios empreendedores. 

“A Veriza foi criada justamente para fornecer capital de giro ao pequeno empreendedor que não tem acesso. Na plataforma, o microempreendedor pode simular, solicitar e ter o seu crédito aprovado, tudo isso de maneira completamente digital, sem sair de casa e de maneira rápida, pois sabemos que o empreendedor tem pressa e vamos estar aqui para apoiar no momento que ele mais precisa”, afirma Pedro Braga, da Veriza.

Muitas vezes é preciso de um impulsionamento financeiro para começar um negócio. Ou até mesmo para conseguir manter a empresa com um fluxo contínuo ou para antecipar pagamentos, demandas ou custos. 

Para isso é necessário contar com a confiança de serviços seguros, um pouco de informação e evitar taxas altas de juros ou condições ruins de pagamentos. 

Leonardo Grandchamp

Supervisor de Redação do Jornal Contábil e responsável pelo Portal Dia Rural.

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