No dia a dia do recrutamento e da seleção, um aspecto é essencial na hora de buscar o profissional certo para uma determinada oportunidade: competência. Essa característica refere-se a conhecimentos, habilidades e atitudes de um profissional — o chamado CHA. Em síntese, são as aptidões de uma pessoa para executar determinada tarefa, podendo ser técnicas ou comportamentais.
As competências técnicas são adquiridas na formação profissional, através da educação formal ou informal: graduações, cursos, treinamentos e a própria experiência obtida na trajetória laboral. É o currículo adequado à função exercida e pré-requisito para preencher uma vaga no mercado de trabalho.
Por sua vez, as competências comportamentais são habilidades influenciadas pelo autoaprendizado e pelas vivências do indivíduo. Estão relacionadas à capacidade da pessoa de adequar seus valores aos da empresa – o chamado “fit cultural” organizacional. É ponto decisório no processo, podendo eliminar candidatos quando falta essa sinergia.
Existe uma máxima de RH que diz: “contratamos pelo conhecimento e desligamos pelo comportamento”. E é a mais pura verdade. Com os talentos chegando cada vez mais cedo ao mercado, estamos ainda aprendendo a lidar com as diferentes gerações – podendo haver um impacto entre elas nas empresas.
E se as companhias devem se adequar a isso, é necessária também a contrapartida. Você, como profissional, já pensou que pode ser eliminado de um recrutamento, e até mesmo da ascensão em uma empresa, por não ter comportamento apropriado? De nada adiantam currículo e experiência de peso se você não tiver inteligência emocional, planejamento, organização, capacidade de decisão, resiliência, foco no resultado, entre outras competências exigidas pela rotina profissional.
Temos de desenvolver constantemente essas competências. Com autoconhecimento, podemos identificar o que precisa ser melhorado dentro das nossas capacidades. E mais do que isso: precisamos investir na melhoria. São ações fundamentais para nosso crescimento. É lamentável quando não evoluímos com um candidato em potencial por identificar que seu comportamento não está alinhado com a organização. Ou, ainda, quando não há mudanças apesar de todo o feedback passado a ele.
Quando aliamos técnica e comportamento, temos maior chance de conquistar objetivos e projetos. Conhecimentos, habilidades e atitudes devem sempre estar alinhados. Ganha a empresa, que tem um colaborador mais engajado e de acordo com os valores da companhia, e ganha o indivíduo, que cresce pessoal e profissionalmente.
Por: Raquel Menchick – Analista de Recursos Humanos do escritório Scalzilli Althaus
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