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Carteira Verde Amarela está nos planos da equipe econômica para 2021

A Carteira Verde Amarela, modelo de contratação que tem como objetivo diminuir os encargos e benefícios, voltou a ser um desejo da equipe econômica para 2021. O ministro Paulo Guedes está pensando na proposta, para atender os informais, que são trabalhadores vulneráveis.

Na verdade, é uma maneira simplificada de contratação que não teria encargos trabalhistas e impostos, ou seja, não teria a contribuição previdenciária. O Ministério da Economia está se inspirando no Benefício Emergencial para Preservação do Emprego e da Renda (BEm) para criar uma nova versão do programa.

Segundo matéria do jornal Folha de São Paulo, uma fonte da equipe econômica envolvida na elaboração da proposta, diz que a nova Carteira Verde Amarela será uma combinação do BEm com a desoneração dos encargos para garantir “empregabilidade em massa” e combater o desemprego.

Para atender as pessoas que ficaram sem o auxílio emergencial que terminou em dezembro, seria criada uma rede de proteção aos vulneráveis que estavam recebendo o benefício, surgindo assim, uma nova versão da Carteira Verde Amarela. Um outro desejo é reformular o Bolsa Família.

O desejo é que a nova Carteira Verde Amarela atue na faixa de trabalhadores que recebem o Bolsa Família (R$ 200) até os que ganham salário mínimo (R$ 1.100). Para Paulo Guedes seria uma forma de criar o imposto de renda negativo, seria um sistema onde as pessoas receberiam pagamentos suplementares do governo, em vez de pagamento de impostos.

Guedes quer fazer uma “ponte” de transição entre a assistência social do governo e os contratos regidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Assim, seria possível, registrar a quantidade de horas que o trabalhador faz para cada empregador com a referência do salário mínimo.

O Carteira Verde Amarela irá atender ao trabalhador informal, com baixa produtividade, para continuar fazendo o que faz na informalidade. A diferença está no fato que ele receberá o imposto negativo e terá o reconhecimento dos direitos da Previdência.

Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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