O índice de Confiança do Consumidor (ICC), da Fundação Getúlio Vargas, trouxe recentemente dados que mostram o movimento de recuperação no ânimo dos consumidores, que mantiveram a tendência de redução do pessimismo em relação ao futuro próximo.
A projeção para os próximos meses, em relação à situação econômica, foi o que mais influenciou a alta no mês de junho, com crescimento de 12,5 pontos, para 103,8 pontos, retornando a um nível superior ao patamar de neutralidade, mas ainda inferior ao observado antes da pandemia.
Existe uma expectativa em relação à economia diante da flexibilização das medidas de isolamento social e retomada econômica, porém ainda é cedo para se ter dados consistentes, de acordo com o indicador de ímpeto de compras de bens duráveis:
“Enquanto o risco de contaminação for muito grande, não teremos um cenário positivo“, aponta o advogado e economista Alessandro Azzoni.
“Mesmo com a abertura parcial dos comércios, a demanda ainda é muito baixa. É necessário cautela e organização com as finanças e não é o momento para investimentos”, afirma.
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Azzoni ainda recomenda:
– Se for investir em um bem durável, o faça somente se tiver uma reserva financeira;
– Faça um diagnóstico de sua carreira e ou profissão;
– Analise com clareza a situação da empresa em que trabalha ou para quem presta serviço, avaliando qual a perspectiva de crescimento e qual o risco de ficar desempregado ou perder o cliente.
Por Alessandro Azzoni é advogado e economista, especialista em direito ambiental, com atuação nas áreas do Civil, Trabalhista e Tributário.