O investidor que quer ter opções para diversificar suas aplicações e fazer seu dinheiro render tem entre os produtos um que mais se destaca: os CDBs (Certificados de Depósito Bancário).
Resumidamente, eles aliam dois requisitos importantes para quem investe: a rentabilidade e a segurança nesse caso, dada pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Os CDBs se tornaram um dos investimentos de renda fixa mais procurados pelos brasileiros depois da poupança.
Para ajudar e elucidar um pouco sobre este tema, preparamos um artigo com as principais informações.
Um CDB é um título do mercado financeiro cujo significado da sigla é Certificado de Depósito Bancário. O próprio nome já indica quem são os emissores desse tipo de papel: instituições financeiras, sobretudo os bancos.
Nesse sentido, a emissão de um CDB por uma instituição bancária faz parte de sua atividade de captação de recursos. Essa atividade está na essência de um banco, que em grande parte se resume a tomar dinheiro emprestado e emprestá-lo a uma taxa maior.
Vale ressaltar que as instituições bancárias possuem outros tipos de produtos para fazer essa captação. O CDB é um deles e certamente o de maior conhecimento do público em geral.
Há diferentes formas de aplicar em um CDB considerando a sua modalidade de rendimento. Nesse sentido, um certificado de depósito bancário pode rentabilizar-se em formato prefixado, pós-fixado ou híbrido.
Cada um desses modelos possui suas características próprias. A seguir, vamos falar de cada uma delas. Confira.
Os principais tipos de vencimento que você vai encontrar são:
Neste contexto, fique atento a essas diferenças na hora de contratar um CDB. Se você optar por um título com liquidez na data do vencimento e precisar do dinheiro antes, poderá não terá acesso a ele. Se você precisa que o dinheiro esteja disponível para ser sacado a qualquer momento, a dica é escolher uma aplicação com liquidez diária.
Além disso, é importante lembrar que, como qualquer outro tipo de aplicação, quanto mais longo o prazo do investimento, maior a chance de retorno financeiro.
O valor mínimo para investir em CDB depende de uma série de fatores. Ele varia conforme a instituição emissora do título, o vencimento e a rentabilidade.
Sendo assim, há bancos que oferecem CDBs a partir de R$ 100, facilitando o acesso a esse tipo de investimento. No entanto, vale lembrar: valores maiores tendem a ter melhores taxas de retorno.
O investimento pode ser feito em bancos, corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários. Para aplicar em CDBs, o investidor precisa ter seu CPF em situação regular e um cadastro em algum banco ou corretora.
Desde 2020, financeiras (sociedades de crédito, financiamento e investimento) também podem emitir CDBs.
Alguns CDBs pagam 100% do CDI, o que, na prática, equivale à taxa DI (Depósito Interbancário), calculada em B3. Este cálculo é feito com base na média ponderada dos juros utilizados em operações de empréstimos realizadas entre os bancos, conhecidas como Certificado de Depósito Interbancário. A DI, por sua vez, normalmente acompanha a taxa básica de juros da economia, a Selic.
Conforme falamos lá no início dessa leitura, o CDB é uma das aplicações com cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Portanto, funciona dessa maneira: caso você compre um CDB e a instituição emissora vá à falência, o FGC reembolsa valores investidos até R$ 250 mil por instituição financeira e até R$ 1 milhão por CPF ou CNPJ.
Com relação aos riscos, os principais são os seguintes:
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