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Cesta Básica: Preços aumentam nas regiões do país

por Jorge Roberto Wrigt
5 minutos ler
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A cesta básica está tendo uma variação de preços que não está ajudando quem necessita dos produtos nela contidos. O que mais ficou caro nesse tempo de pandemia foram os alimentos.

O valor da cesta básica é calculado mensalmente por diversos pesquisadores. O Centro Universitário UniFavip, registrou uma alta no valor das mercadorias que compõem a cesta e são vendidas em Caruaru (Pernambuco). Também no Norte, os resultados analisados não são diferentes.

A pesquisa foi realizada pelos cursos de ciências contábeis e de gestão financeira, e coordenada pela professora Eliane Alves. Os dados mostram um aumento de 3,66% em outubro deste ano em comparação ao último mês.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Segundo o levantamento que foi realizado, mostram que os preços dispararam de R$ 353,05 para R$ 365,98.

Só para você ter uma ideia, o óleo, com um acréscimo de 11,59% e o tomate (54%) mais caro. A margarina (6,18%) e a farinha (5,21%) também registraram um valor bem alto.

Tiveram queda nos preços, a banana que caiu (20,48%), o arroz (queda de 3,95%) e o leite (queda de 3,35%).

Os preços em Caruaru e Recife

Fazendo uma comparação de preços de Caruaru com a capital pernambucana, Recife, se percebe que no Agreste o valor ainda é consideravelmente mais barato (uma diferença de R$ 103,07).

Já em Recife, ao comprar uma cesta básica, os consumidores terão que desembolsar R$ 469,05.

Região Norte

Os preços dos alimentos na região Norte ficou em R$ 503,21 (7,30%) a mais do que o resultado que foi divulgado em outubro, sendo um aumento de R$ 34,24 no valor.

Em alguns estabelecimentos, os preços variam entre R$ 420,59 e R$ 547,79.
O tomate também foi um grande vilão no Norte, tendo um aumento de 17%.

A carne registrou uma alta de 13,24% a mais, com ela, também o arroz, farinha de trigo, batata, pão francês, café, açúcar e banha.

Os alimentos que caíram de preço foram o feijão preto, banana caturra e a margarina.
Já em Manaus (Amazonas), também na região Norte, o valor da cesta básica aumentou em 8,49% e foi para R$ 248,18. Em outubro estava custando R$ 228,75.

A pesquisa no estado foi realizada pela Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (CDC/Aleam) com dados coletados entre os dias 9 e 11 deste mês.

Os produtos que mais sofreram aumento no valor foram:

farinha de mandioca (+25,01%), feijão carioca (+12,13%), frango (+5,29%) e papel higiênico (+16,57%).

Os que tiveram redução nos preços foram:

O ovo (6,14%), vinagre (3,51%) e desinfetante (8,24%).

Uma cesta básica completa, já montada por algum estabelecimento, se verifica uma variação de 53,55% nos pontos de venda:

O mais barato fica em R$ 202,74
O mais caro em R$ 311,30.

Região Sudeste

E como estão os preços na região Sudeste? O Centro de Estudo, Pesquisas e Projetos Econômicos Sociais da Universidade Federal de Uberlândia (MG) fez um levantamento sobre o preço das cestas básicas no município.

Não está muito diferente de outros estados, em Uberlândia os preços também aumentaram, mostrando uma de R$ 487,49, em setembro estava em R$ 449,68.

A pesquisa mostra que 11 dos 13 alimentos pesquisados tiveram alta. Os vilões da história foram o tomate (38,34%, a batata (31,56%) e o óleo de soja (27,88%).
Porém, os únicos que tiveram redução no preço, foram a farinha de trigo (1,36%) e o café (0,07%).

Região Sul

Os preços parecem que estão subindo e não estão escolhendo os lugares. Em Santa Cruz (RS), a cesta básica aumentou em novembro. Se formos comparar com outubro, a alta foi de 1,67% (R$ 3,03) a mais na conta.

A alta de preços na média foi de 17%. Aqui, os vilões foram o café moído, extrato de tomate e feijão preto.

Tiveram seus preços reduzidos, o açúcar refinado e o biscoito doce tipo Maria.
Em relação ao preço dos materiais de limpeza e higiene, a pesquisa mostra que os xampus subiram em 17% e o sabão em barra, 28%.

Existe uma expectativa que a partir de janeiro do ano que vem, os preços possam ter uma queda e não castigar tanto o consumidor, na hora de pagar.

Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil

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