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Cesta Básica: Preços aumentam nas regiões do país

A cesta básica está tendo uma variação de preços que não está ajudando quem necessita dos produtos nela contidos. O que mais ficou caro nesse tempo de pandemia foram os alimentos.

O valor da cesta básica é calculado mensalmente por diversos pesquisadores. O Centro Universitário UniFavip, registrou uma alta no valor das mercadorias que compõem a cesta e são vendidas em Caruaru (Pernambuco). Também no Norte, os resultados analisados não são diferentes.

A pesquisa foi realizada pelos cursos de ciências contábeis e de gestão financeira, e coordenada pela professora Eliane Alves. Os dados mostram um aumento de 3,66% em outubro deste ano em comparação ao último mês.

Segundo o levantamento que foi realizado, mostram que os preços dispararam de R$ 353,05 para R$ 365,98.

Só para você ter uma ideia, o óleo, com um acréscimo de 11,59% e o tomate (54%) mais caro. A margarina (6,18%) e a farinha (5,21%) também registraram um valor bem alto.

Tiveram queda nos preços, a banana que caiu (20,48%), o arroz (queda de 3,95%) e o leite (queda de 3,35%).

Os preços em Caruaru e Recife

Fazendo uma comparação de preços de Caruaru com a capital pernambucana, Recife, se percebe que no Agreste o valor ainda é consideravelmente mais barato (uma diferença de R$ 103,07).

Já em Recife, ao comprar uma cesta básica, os consumidores terão que desembolsar R$ 469,05.

Região Norte

Os preços dos alimentos na região Norte ficou em R$ 503,21 (7,30%) a mais do que o resultado que foi divulgado em outubro, sendo um aumento de R$ 34,24 no valor.

Em alguns estabelecimentos, os preços variam entre R$ 420,59 e R$ 547,79.
O tomate também foi um grande vilão no Norte, tendo um aumento de 17%.

A carne registrou uma alta de 13,24% a mais, com ela, também o arroz, farinha de trigo, batata, pão francês, café, açúcar e banha.

Os alimentos que caíram de preço foram o feijão preto, banana caturra e a margarina.
Já em Manaus (Amazonas), também na região Norte, o valor da cesta básica aumentou em 8,49% e foi para R$ 248,18. Em outubro estava custando R$ 228,75.

A pesquisa no estado foi realizada pela Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (CDC/Aleam) com dados coletados entre os dias 9 e 11 deste mês.

Os produtos que mais sofreram aumento no valor foram:

farinha de mandioca (+25,01%), feijão carioca (+12,13%), frango (+5,29%) e papel higiênico (+16,57%).

Os que tiveram redução nos preços foram:

O ovo (6,14%), vinagre (3,51%) e desinfetante (8,24%).

Uma cesta básica completa, já montada por algum estabelecimento, se verifica uma variação de 53,55% nos pontos de venda:

O mais barato fica em R$ 202,74
O mais caro em R$ 311,30.

Região Sudeste

E como estão os preços na região Sudeste? O Centro de Estudo, Pesquisas e Projetos Econômicos Sociais da Universidade Federal de Uberlândia (MG) fez um levantamento sobre o preço das cestas básicas no município.

Não está muito diferente de outros estados, em Uberlândia os preços também aumentaram, mostrando uma de R$ 487,49, em setembro estava em R$ 449,68.

A pesquisa mostra que 11 dos 13 alimentos pesquisados tiveram alta. Os vilões da história foram o tomate (38,34%, a batata (31,56%) e o óleo de soja (27,88%).
Porém, os únicos que tiveram redução no preço, foram a farinha de trigo (1,36%) e o café (0,07%).

Região Sul

Os preços parecem que estão subindo e não estão escolhendo os lugares. Em Santa Cruz (RS), a cesta básica aumentou em novembro. Se formos comparar com outubro, a alta foi de 1,67% (R$ 3,03) a mais na conta.

A alta de preços na média foi de 17%. Aqui, os vilões foram o café moído, extrato de tomate e feijão preto.

Tiveram seus preços reduzidos, o açúcar refinado e o biscoito doce tipo Maria.
Em relação ao preço dos materiais de limpeza e higiene, a pesquisa mostra que os xampus subiram em 17% e o sabão em barra, 28%.

Existe uma expectativa que a partir de janeiro do ano que vem, os preços possam ter uma queda e não castigar tanto o consumidor, na hora de pagar.

Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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