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Alcançar a tão sonhada liberdade financeira é meta de muitos brasileiros em 2022. Mas, as altas taxas de juros dos bancos podem significar um entrave na hora de quitar as dívidas, especialmente para aqueles que fizeram empréstimos ou solicitaram cheque especial para tentar cobrir gastos inesperados no ano passado. Isso porque essa modalidade de crédito possui uma das tarifas mais altas do mercado, girando em torno de 130% ao ano.
Bruna Allemann, economista e educadora financeira da Acordo Certo, fintech do Grupo Boa Vista voltada para renegociação de dívidas, explica que o cheque especial é uma opção para momentos de emergência, mas, muitos brasileiros recorrem como uma forma de aumentar o orçamento pessoal. “Como consequência, o consumidor acaba entrando em uma bola de neve e se endivida ainda mais, porque a longo prazo se torna uma dívida no banco calculada com base em juros composto, em outras palavras, juros sobre juros”, esclarece.
Mas, de acordo com ela, para sair dessa situação é preciso paciência e saber como administrar o dinheiro de forma inteligente. Por isso, a especialista separou dicas importantes. Confira:
Infelizmente, a maioria das pessoas não sabem lidar com dinheiro e, por isso, acabam se endividando. Mas, o primeiro passo para mudar este cenário é colocando no papel o que entra e o que sai. “Feito isso, avalie o que realmente é essencial e decida o que pode ser cortado do orçamento”, orienta Allemann.
Não custa nada entrar em contato com o banco. Muitos, inclusive, dão a possibilidade de juros menores para os clientes. “É importante, também, não entrar na inadimplência. Você precisa fazer com que as parcelas da dívida estejam dentro da sua realidade financeira. Portanto, se for preciso, parcele o valor de maneira que caiba dentro do seu orçamento. Lembre-se de que se a parcela não for paga, haverá acréscimos de juros”, pontua.
Como os juros do cheque especial são muito elevados, o consumidor pode trocar a sua dívida por outra com taxas menores, fazendo, por exemplo, um empréstimo para quitar o valor total do cheque especial. “Dessa forma, o débito a ser pago se torna inferior, uma vez que a taxa de juros do empréstimo não é tão elevada quanto a anterior”, explica a educadora financeira. “Mas, ainda assim, é preciso avaliar as taxas de juros de cada instituição financeira antes de tomar a iniciativa”, completa.
Um levantamento divulgado pelo Grupo Boa Vista apontou que a reincidência da inadimplência cresceu significativamente em 2021 (64,3%). No ano anterior, essa taxa era de 53,1% e, em 2019, 51,8%. “Isso é fruto da falta de educação financeira da população brasileira. Começar a poupar, mesmo que seja pouco a pouco, ajuda quando é preciso fazer um gasto inesperado e evita a não recorrer a linhas crédito com taxas tão elevadas novamente”, aconselha a educadora financeira da Acordo Certo, Bruna Allemann.
Acordo Certo: Fundada em 2015, a empresa atua como conexão entre o consumidor endividado e empresas parceiras, ajudando os brasileiros a conseguirem condições especiais para quitar dívidas.
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