Fonte: Google
Em meio às incertezas da política e da economia, agravadas pela pandemia de coronavírus, a alta do dólar tem sido uma constante, trazendo muitas dúvidas aos investidores.
Portanto, a opção menos turbulenta é investir em rentabilidade, mas sem atrelar essa escolha ao câmbio.
Essa é uma das recomendações do advogado e economista Alessandro Azzoni, com atuação nas áreas Cível, Trabalhista e Tributária.
Segundo ele, no momento não é recomendável aplicar em fundos com variável cambial porque esse tipo de investimento depende muito de fatores macroeconômicos difíceis de serem medidos ou previstos.
“O mercado externo, a crise EUA x China, assim como ações do governo e do Congresso Brasileiro influenciam na valorização ou desvalorização do real”, destaca ele.
“Hoje, é melhor buscar fundos com segmentação mais seguras, como os de renda fixa misturados com ações. Exemplo: 80% em renda fixa e 20% em bolsa ou 60% em fixa, 20% em bolsa e 20% em derivativos. Assim não há uma perda na carteira e vai ter mais rentabilidade que a Selic”, aconselha.
Os fundos que trabalham com moeda estrangeira, como ações do mercado americano, títulos de empresas brasileiras cotados em dólar e aplicações em fundos cambiais refletem uma variação cambial e trazem dois tipos de ganhos: o de câmbio e o da aplicação em si.
“Mas o contrário também acontece: como estes fundos seguem a rentabilidade do real versus dólar, se houver uma perda na moeda, perde-se em capital investido“, explica.
Por esses motivos, não é um mercado para aventureiros, uma vez que exige acompanhamento contínuo.
“No momento, deve-se evitar os fundos e investimentos em dólar também porque, diferente dos demais mercados que atuam com oferta e demanda sem ação direta do governo, no mercado cambial o Banco Central intervém quando há um fluxo de desvalorização muito grande na posição das reservas internacionais no intuito de equilibrá-las”, explica.
Segundo o economista, outro fator que tem chamado atenção é a redução da taxa Selic.
É preciso observar atentamente as tendências desse índice, segundo ele, porque a partir do momento em que ela chega no patamar de 2,25%, um tanto semelhante à taxa americana que estava entre 1,5% e 1,75% há um ano, os investidores podem se afastar.
“Eles avaliam o risco em um país como o Brasil, que está em desenvolvimento, tem política reformista e embates entre Congresso e Poder Executivo. Preferem ir para uma economia mais segura, porque lá não há o risco cambial nem o Risco Brasil”, ressalta.
Por: Alessandro Azzoni é advogado economista, especialista em direito ambiental, com atuação nas áreas do Civil, Trabalhista e Tributário.
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