Dia 28 de fevereiro é o Dia Mundial de Combate às LER/Dort. A LER (Lesões por Esforços Repetitivos) e Dort (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho) é uma doença ocupacional conhecida há séculos, que além de afetar a qualidade de vida do trabalhador, é uma das principais causas de afastamento do trabalho.
Apesar de se ter o entendimento sobre a proteção e prevenção para evitar a enfermidade, entre as doenças ocupacionais, a LER/Dort ainda é a primeira causa de adoecimento no Brasil, destaca a fisioterapeuta sanitarista e Mestre na linha de pesquisa em saúde do trabalhador, Verena Pires Leal Liberal.
A especialista, que também é professora da UniFTC de Feira de Santana, explica as principais causas da LER/Dort. “No passado se tinha apenas a sigla “LER”, mas se percebeu que não apenas os movimentos repetitivos eram a causa da doença, mas existiam outros fatores de risco, como a sobrecarga, postura, forma de operação das atividades e como o indivíduo está inserido no processo de trabalho. Assim, passou a se chamar também “Dort”, com a possibilidade das influências dos fatores cognitivos”.
Muitas vezes, o indivíduo que tem a LER/Dort não tem a restauração completa da função ou do tecido que foi lesionado; por esse motivo a prevenção é o melhor remédio, argumenta Verena Liberal. “O ideal é evitar que estes adoecimentos aconteçam, realizando atividades preventivas dentro dos processos laborativos, como a ginástica laboral, intervenções ergonômicas, além de ser essencial o olhar de proteção para os trabalhadores para que se evitem estes problemas. O essencial também é respeitar os limites do corpo e da mente”.
A especialista orienta ainda que é importante que o trabalhador tenha essa percepção do alerta para os sintomas, que incluem cansaço, algum desconforto, fadiga, dor com frequência, câimbras, fraqueza, formigamento, dentre outros. E completa “que é necessário que os indivíduos tenham um estilo de vida saudável e pratiquem exercícios físicos regularmente”.
Em qualquer sinal de LER/Dort, é necessário procurar um ortopedista para tratar precocemente, acrescenta a fisioterapeuta. “Muitos são os danos causados pela lesão em consequência do uso excessivo do músculo, tendões e nervos. Assim, se o paciente procura o médico para o diagnóstico clínico e início do tratamento precoce, as chances de se conseguir uma reversão do quadro e alcançar melhores resultados aumentam”, disse.
Os procedimentos podem incluir medicamentos anti-inflamatórios, fisioterapia, avaliação ergonômica e, em casos excepcionais, a realização de cirurgia.
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