A partir do dia 1º de fevereiro, a gasolina, etanol e diesel sofrerão um aumento nos valores devido ao reajuste da alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercados e Serviços), aprovado no final do ano passado.
O impacto será sentido especialmente nos combustíveis mais comuns do Brasil: gasolina e etanol, que terão um aumento médio de R$ 0,10 por litro. No caso do diesel e biodiesel, o aumento será menor, de R$ 0,06 por litro.
O reajuste anunciado pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) deve gerar várias repercussões, tanto para o consumidor geral, que já paga muito no litro de combustível, quanto para a economia do país.
Entendendo o aumento do ICMS e seus impactos nos combustíveis
Recentemente, foi anunciado um aumento no ICMS, que afetará diretamente o preço dos combustíveis no país. As mudanças foram aprovadas no final de 2024 e serão implementadas a partir do dia 1 de fevereiro.
O ICMS é o imposto cobrado pelos estados sobre vários produtos, inclusive os combustíveis. Esse imposto foi ajustado, e agora os valores subiram:
Gasolina e etanol: o imposto passou de R$ 1,37 para R$ 1,47 por litro.
Diesel e biodiesel: o imposto subiu de R$ 1,06 para R$ 1,12 por litro.
Essa mudança significa que as distribuidoras de combustíveis pagam mais impostos, e esse custo é repassado para os consumidores na hora de abastecer.
Petrobras segurou os preços em 2024
No ano passado, a Petrobras segurou o preço dos combustíveis nas refinarias, realizando apenas um reajuste de 7% na gasolina, que aconteceu no mês de julho e nenhum para o diesel. De acordo com dados do IBGE, a gasolina final para o consumidor subiu 8,86% em 2024, enquanto o diesel recuou 1,56%.
A verdade é que esses aumentos acabam afetando muito o consumidor, mas não significa alívio na diferença de preço entre o que vem sendo praticado no mercado internacional e no Brasil.
Acontece que o reajuste do ICMS é para pagar imposto. No que diz respeito à matéria-prima, as empresas não mudam muito. Entretanto, de toda forma, o preço acaba ficando maior para o consumidor final.
Vale destacar que um dos principais componentes da inflação no país, que é medida pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), é a própria gasolina, logo, quando a gasolina sobe, a tendência é que a inflação também suba.