Após onda de fake news sobre taxação do Pix, governo reforça medidas para garantir gratuidade e inicia fiscalização para coibir cobranças abusivas por parte de lojistas.
Uma onda de desinformação que se espalhou pelo país nas últimas semanas gerou confusão e apreensão entre os consumidores brasileiros. Notícias falsas sobre a suposta taxação do Pix para transações acima de R$ 5 mil levaram muitos a questionar a gratuidade do sistema de pagamentos instantâneos. Em resposta a essa onda de boatos, a Receita Federal esclareceu que não há qualquer previsão de tributação sobre o uso do Pix e que as informações veiculadas são inverídicas.
Para reforçar o compromisso com a gratuidade do Pix e proteger os consumidores de práticas abusivas, o Governo Federal publicou, em 16 de janeiro deste ano, uma medida provisória que visa impedir a cobrança de valores adicionais em transações realizadas por meio do sistema. A nova legislação classifica como prática abusiva a exigência de preços mais altos ou encargos extras para pagamentos à vista realizados via Pix.
Com a entrada em vigor da medida provisória, lojistas de todo o país passam a ser alvo de fiscalização para garantir o cumprimento da lei. A fiscalização, conduzida por órgãos de defesa do consumidor, visa coibir a cobrança de taxas ou aumentos de preços para pagamentos via Pix.
Os estabelecimentos comerciais que descumprirem a medida provisória e cobrarem valores adicionais em pagamentos com Pix estarão sujeitos às penalidades previstas no Código de Defesa do Consumidor. As punições podem variar desde advertências e multas até a suspensão temporária das atividades do estabelecimento.
A medida provisória tem como objetivo garantir a gratuidade do Pix para os consumidores e evitar que lojistas se aproveitem da popularidade do sistema para aumentar seus lucros de forma indevida. A iniciativa busca proteger os direitos dos consumidores e garantir a transparência nas relações comerciais.
É fundamental que os consumidores estejam atentos aos seus direitos e denunciem qualquer irregularidade. Ao realizar um pagamento via Pix, certifique-se de que o valor cobrado é o mesmo que seria pago em dinheiro. Caso identifique alguma cobrança indevida, procure os órgãos de defesa do consumidor e formalize uma denúncia.
Com essa iniciativa, o Governo Federal reafirma o compromisso com a gratuidade do Pix e a defesa dos direitos dos consumidores, garantindo que o sistema de pagamentos instantâneos continue sendo uma opção acessível, segura e transparente para todos os brasileiros.
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