Boa notícia para quem aguarda a concessão de benefícios do INSS: o tempo médio para a liberação desses pagamentos está prestes a cair! Mas não é qualquer redução, não. Segundo o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social, Alessandro Stefanutto, a meta é que, até junho de 2025, os processos sejam concluídos em até 30 dias. Mas e agora? O prazo legal atual é de 45 dias, e a espera já vinha girando em torno de 39 dias, ou seja, a melhora já é visível, mas ainda há trabalho a fazer.
Mas o que está impulsionando essa mudança? O primeiro fator é a chegada de novos servidores. Até março, cerca de 300 concursados serão integrados ao quadro do INSS, ajudando a reduzir a fila. Mas não é só isso! Hoje, aproximadamente 6.000 trabalhadores já atuam exclusivamente no processamento dos pedidos. Esse reforço na equipe é essencial para garantir que a promessa de diminuir o tempo de espera se concretize.
Mas tem mais uma estratégia: o incentivo financeiro! Para acelerar a análise dos pedidos, o INSS está implementando um bônus de produtividade para os servidores envolvidos diretamente na concessão de benefícios. Isso significa que, se um analista ou perito aumentar sua produção em 30%, ele pode receber um extra. Os valores? R$ 75 por perícia extra para os médicos peritos e R$ 68 por análise adicional para os analistas de benefícios.
Mesmo com todos esses esforços, cerca de 2 milhões de pedidos de benefício ainda estão na fila, esperando por uma resposta. Mas a digitalização do processo também está ajudando nessa batalha. A tecnologia tem sido uma grande aliada do INSS, e um exemplo disso é o sistema Prevjud, que agiliza a concessão automática de benefícios por incapacidade. Quando um juiz determina a aprovação de um benefício, o sistema processa tudo em apenas cinco minutos! Isso mesmo: cinco minutos! Com isso, a burocracia diminui e os segurados recebem seus pagamentos mais rápido.
Mas a inovação não para por aí. Em parceria com o Banco do Brasil, o INSS está implementando um sistema automatizado para penhora de benefícios. Parece complicado? Mas é simples! Caso um beneficiário tenha dívidas e precise ter uma parte do benefício retida para quitá-las, esse processo, que antes era manual e demorado, agora será feito de forma automática. A previsão é que essa novidade já esteja em funcionamento em março.
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Mas ainda tem mais! O INSS também está investindo pesado em inteligência artificial para detectar possíveis irregularidades nos benefícios. Essa tecnologia já está sendo implantada em parceria com a Dataprev e deve começar a operar ainda no primeiro semestre de 2025. Foram oito empresas testadas, mas apenas uma foi selecionada para tocar o projeto. O investimento? Nada menos que US$ 10,5 milhões (cerca de R$ 63,5 milhões).
Mas, e a pergunta que não quer calar: o INSS vai conseguir cumprir a meta? Pelo que tudo indica, sim! Com novas contratações, incentivo financeiro, digitalização dos processos e uso de inteligência artificial, o instituto está determinado a reduzir ainda mais o tempo de espera. E, segundo Stefanutto, essa meta não é apenas um desejo, mas um compromisso. “Estou muito tranquilo em vir até o público e me colocar uma meta para vocês me cobrarem”, afirmou.
Resumindo: a fila do INSS está andando mais rápido, mas ainda tem um caminho pela frente. Com todas essas mudanças, a esperança é que, em breve, os beneficiários não precisem mais esperar tanto tempo para receber aquilo a que têm direito. E isso é, sim, motivo de comemoração.
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