Muitas micro e pequenas empresas (MPEs) brasileiras já trabalham com o envio de dinheiro para o exterior por meio do comércio internacional.
Conforme dados do Sebrae de 2019, mais de 40% das empresas exportadoras do País têm esse porte.
Somente em 2018, elas alcançaram a soma de 1,24 bilhão de dólares em vendas externas.
Apesar do dado positivo, a expectativa é incentivar ainda mais a internacionalização.
Muito desse estímulo vem da legislação, como veremos a seguir.
Diante desse cenário, as operações internacionais representam uma grande oportunidade para ganhar mais e se diferenciar no mercado.
Por isso, neste post explicamos melhor esse contexto e como enviar dinheiro para o exterior. Acompanhe!
Para a Lei Geral, a definição das MPEs depende de seu faturamento anual.
As microempresas são aquelas com receita total de até R$ 360 mil.
Por sua vez, as pequenas têm um ganho entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões.
Desde a implantação da Lei Geral, as MPEs têm vários benefícios garantidos.
Entre eles estão:
1. facilidade de acesso ao mercado;
2. simplificação e desburocratização;
3. estímulo à inovação e exportação;
4. simplicidade para obter crédito.
Segundo dados do Sebrae, as micro e pequenas empresas são as grandes geradoras de riqueza no Brasil.
Elas são responsáveis por 53,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do setor de comércio.
Na indústria, chega a 22,5% e no segmento de serviços, 36,3%.
Os dados de 2019 do Sebrae mostram que, no total, a média de participação chega a 30%.
Esse incentivo é derivado, principalmente, da legislação brasileira.
Nos últimos anos, ela foi adaptada para facilitar a participação das MPEs no mercado externo.
Tudo começou com a Lei 123/2006 — também chamada de Lei Geral das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.
Ela oferece um tratamento diferenciado a esses negócios e oferece os benefícios já citados.
Por sua vez, a Lei 147/2014 garante acesso ao mercado externo pela simplificação dos processo.
Os processos são facilitados, mas muitos micro e pequenos empresários ainda têm dúvidas sobre a exportação e a importação.
As principais dificuldades surgidas nesse cenário são:
A centralização das tomadas de decisão dificulta a entrada no mercado externo, já que essa é uma escolha estratégica e que exige fluidez nos processos.
O investimento em ferramentas e sistemas é fundamental para ser compatível com concorrentes internacionais.
As mercadorias precisam ser revisadas para serem aceitas em outros países, o que implica a produção de protótipos antes da concretização do negócio.
Os países têm diretrizes específicas que precisam ser seguidas.
Elas são relativas à saúde, higiene, prevenção de acidentes, segurança, etc.
O prazo do ciclo produtivo, de venda e recebimento é maior, o que demanda mais capital de giro.
As demandas tendem a ser maiores, o que exige uma escala produtiva mais ampla.
É preciso cuidar para não oferecer produtos que será impossível atender.
Uma reclamação comum dos importadores é o recebimento de uma amostra de qualidade, cujo padrão não é continuado.
O padrão deve ser mantido.
Por isso, é preciso usar a tecnologia adequada e ter processos eficientes.
A logística é diferenciada, inclusive pelo tempo de viagem mais longo.
Isso requer embalagens mais fortes.
A carga também é acomodada em contêineres e suas quantidades devem ser consideradas de maneira prévia para fazer um cálculo correto de custos e preços de exportação.
O exportador precisa conhecer a legislação do país que receberá a carga, para evitar problemas.
Assim, é necessário ter um pessoal capacitado ou contratar uma assessoria para elaborar o projeto de comércio exterior.
A operação completa deve ser avaliada pelo empresário.
Em alguns casos, vale a pena terceirizar algumas etapas ou pensar Free on Board (FOB).
Nesse caso, a preocupação é relativa à operação e aos custos até o embarque da mercadoria.
O empresário deve se envolver e entender sobre as operações, mesmo que conte com intermediários.
A divulgação é mais cara e acaba sendo esquecida.
No entanto, é fundamental para conquistar espaço no mercado.
Na hora de optar pelo comércio exterior, é comum haver muitas dúvidas.
Elas abrangem desde o envio de dinheiro para o exterior, até a conquista de clientes e legislação.
No entanto, com o apoio de uma contabilidade online e acesso a conteúdos de qualidade, é possível ultrapassar os desafios.
Ao alcançar esse patamar, sua MPE alcança vários benefícios.
Entre eles estão:
O processo é sinônimo de enviar dinheiro para o exterior.
Basicamente, você transfere a quantia da sua conta-corrente para outra, que está hospedada em um país estrangeiro.
Para isso, é preciso usar uma plataforma específica e pagar as taxas que envolvem as operações de câmbio.
As transferências internacionais são regulamentadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e fiscalizadas pelo Banco Central (BC).
Elas devem ser realizadas da maneira correta para evitar crimes de sonegação e evasão fiscal.
Existem diferentes maneiras de enviar dinheiro para o exterior e todas abrangem uma plataforma, que pode ser de uma instituição financeira tradicional ou uma fintech.
A diferença é que a segunda tende a ser mais barata.
Um exemplo é a Remessa Online.
Por meio do serviço online, você faz o envio de dinheiro para o exterior e também pode receber valores devido aos produtos vendidos ou serviços prestados.
Para isso, basta fazer seu cadastro como pessoa jurídica e utilizar a plataforma. Como vantagens, podem ser citados:
Para executar a operação de envio de dinheiro para o exterior, é preciso se cadastrar na plataforma.
No caso da Remessa Online, você deve fazer o cadastro como pessoa jurídica.
A depender do modelo da sua empresa, serão solicitados alguns documentos. Veja!
No caso das Empresas Individuais de Responsabilidade Limitada, é preciso apresentar:
Por sua vez, as Empresas de Pequeno Porte devem oferecer:
1. fichas cadastrais PF e PJ;
2. documento de identificação e comprovante de residência do representante;
3. requerimento de empresário;
4. balanço patrimonial e DRE, ou cópia do DEFIS e extrato simples do PGDAS;
5. certidão simplificada, emitida pela Junta Comercial há 180 dias, no máximo.
Com os documentos em mãos, basta fazer o cadastro, preenchendo as informações exigidas.
Em seguida, é preciso aguardar o período de aprovação.
O máximo é de 2 dias úteis.
A partir disso, a conta já pode ser operada.
Para fazer o envio do dinheiro para o exterior, acesse a plataforma e cadastre uma nova operação em “Pagamentos”.
Envie os documentos de comprovação e aguarde a aprovação por e-mail.
Esse período dura, no máximo, duas horas.
Então, você terá acesso aos dados para efetuar a TED.
Assim que o pagamento for identificado, o dinheiro será transferido para o exterior e chegará na conta do beneficiário em até 1 dia útil.
Agora, você já entendeu o que fazer para enviar dinheiro para o exterior! Basta contar com o suporte adequado e realizar as transações necessárias.
Fonte: Contabilizei
O Brasil possui um número crescente de Microempreendedores Individuais (MEIs), atraídos pela simplicidade do processo…
Desde sua criação em 1994, o Real trouxe consigo a promessa de estabilidade econômica após…
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é conhecido principalmente por garantir a aposentadoria aos…
Uma nova proposta do governo pode limitar a antecipação do saque-aniversário do FGTS, modalidade em…
O Bolsa Família, programa social administrado pela Caixa Econômica Federal, segue um calendário específico para…
A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) anunciou, nesta segunda-feira (4), o lançamento dos Editais PGDAU…