O pensamento estratégico é um conceito que conquistou seu espaço no campo do marketing, e, principalmente, no mundo dos negócios.
No entanto, observe que na verdade, esta abordagem é útil em praticamente qualquer área da vida.
Isso porque ao partimos da definição de que se se tem no “agora”, considerando o que será necessário realizar no futuro.
Em outras palavras, é a capacidade de antecipar o efeito de suas ações, uma visão a longo prazo, criativa e orientada, para a executar objetivos específicos e obter resultados já esperados.
Como o próprio nome diz, esse tipo de pensamento envolve uma estratégia, um plano de ação coordenado que é desenvolvido focado em atingir uma meta.
No começo, para se ter uma ideia da origem do termo, esse tipo de pensamento era aplicado em guerras.
Trazendo para o mundo dos negócios, já vou logo dizendo que não é algo teórico, mas sim aprendido e fortalecido pela prática.
Esse tipo de pensamento pode ser observado na forma de agir do gestor: se mais aberto, de longos horizontes e detentor de uma visão prudente, tende a ser um grande pensador estratégico; se fechado, inconstante e de raciocínio focado somente no curto prazo, menor é a tendência a essa forma de organização mental.
O estrategista procura nivelar os desafios atuais a uma perspectiva de futuro, a partir de uma visão apurada da empresa.
O pensamento estratégico nas organizações é uma soft skill fundamental para conseguir resolver desafios de forma eficiente.
Mas nem sempre fica claro como chegar a essa tal mentalidade estratégica, pois raras as vezes esse feedback vem com algum guia concreto sobre o que fazer com isso.
Então, quais são as atitudes específicas que um profissional pode ter para desenvolver o pensamento estratégico? O primeiro passo é mudar a mentalidade.
Se o profissional acredita que o pensamento estratégico nas organizações é apenas para grandes executivos, se engana.
A mentalidade estratégica pode e deve acontecer em todos os níveis da organização, sendo que é um dos requisitos principais de todos os trabalhos, mas não está escrito necessariamente.
• Aprenda a identificar tendências;
• Importe-se com a gestão financeira (mesmo que não seja o responsável direto);
• Seja flexível e avalie todas as possibilidades antes de agir;
• Entenda que estratégia e execução não são a mesma coisa;
• Busque respostas para todas as perguntas, incluindo as complexas;
• Foque na solução e nãos nos problemas do negócio;
• “Desligue” o automático e pense antes de agir;
• Busque compreender os conflitos e não se esquivar deles;
• Identifique os pontos fracos da equipe (ou seu) e busque alternativas para melhorá-los;
• Desenvolva cada vez mais a empatia. Aprender a se colocar no lugar do outro é o primeiro passo para se aproximar verdadeiramente das pessoas e ajudá-las a desenvolver o seu potencial máximo;
• Tente, sempre que possível, esboçar cenários a médio e longo prazo, nunca pense apenas no agora. Entender que uma decisão que irá tomar hoje trará consequências inevitáveis para o futuro é fundamental.
Por: Benito Pedro Vieira Santos, especialista em Reestruturação de Empresas e sócio da Avante Assessoria Empresarial.
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