O ‘mercado’ de startups está aquecido – a Abstartups (Associação Brasileira de Startups) fez um levantamento e nos últimos 8 anos o crescimento foi de 20 vezes.
Isso movimenta a economia por diversos aspectos e desperta o interesse de aceleradoras, incubadoras, venture builders e investidores anjo (os mais comuns). É preciso se atentar a capacidade de entrega de resultados para atrair esse capital, mostrar a viabilidade do negócio.
Na maioria das vezes, o investidor anjo é uma pessoa física, que possui recursos financeiros e quer ajudar o empreendedor em sua ideia ou no início de um novo negócio.
É uma forma arriscada de investimento, já que a fase da startup é inicial, onde tem-se aproximadamente 80% de chance de não dar certo. O cheque é caro para a startup, já que o risco ao investidor é alto, em troca de pouco dinheiro.
O valor de um investimento anjo geralmente varia de R$ 50 mil a R$ 600 mil. Uma outra forma que derivou dessa modalidade são os grupos de anjos, onde as pessoas se unem para investir em alguns segmentos, como educação, inclusão, mobilidade etc, e mitigam o risco entre eles.
Ou seja, aportam individualmente valores menores, porém alcançam a necessidade de dinheiro da startup com o time envolvido – algumas vezes chegam a aportar até 1 milhão de reais.
Já o investimento via venture capital é uma forma onde o investidor injeta sua verba em um fundo, ou uma administradora, e esta arca com os recursos de todos que investiram nas startups em valores distintos, de acordo com a tese do fundo.
Diversificando o dinheiro investido, partilhando parcialmente o risco do investidor, onde seu capital será dividido em diversas startups, porém apenas algumas delas darão retorno. A grande virada é que o retorno das poucas compensa o risco da aplicação em diversas.
Uma forma que vem crescendo muito nos últimos anos são as ventures builders: empresas que captam startups para seu portfólio com a finalidade de ajudá-las operacionalmente, conceder acesso a mercado, estabelecer governança e apresentar a companhia embrionária para o mercado de investimento.
Nesse caso, o investidor se torna sócio da VB (Venture Builder), aportando seu dinheiro para sua operação. O capital injetado não é colocado diretamente nas startups e este torna-se sócio de todas que estiverem no portfólio da empresa matriz.
Desse modo, as VBs compartilham o risco do investidor, já que são poucas empresas no portfólio, elas são acompanhadas dia a dia pela equipe da venture builder e apenas permanecem as marcas que performam conforme KPIs estabelecidos.
O dinheiro investido é realmente um smart money, e os valores iniciais podem ser a partir de R$50mil.
Estrutura, governança, pessoas, boa gestão, para capitar clientes, share de mercado, estruturação de uma base e então alcance do dia retorno financeiro.
Tudo isso para quem está abrindo uma startup é bastante complexo, mas pode deixar de ser com um empurrão de investidores qualificados.
Por: Ana Debiazi, CEO da Leonora Ventures, Corporate Venture Builder com DNA inovador e com proposta de trazer soluções para os setores de educação, logística e varejo e promover a aproximação entre organizações já consolidadas e startups.
Sobre a Leonora Ventures
A Leonora Ventures é uma Corporate Venture Builder com DNA inovador e com proposta de trazer soluções para os setores de educação, logística e varejo e promover a aproximação entre organizações já consolidadas e startups. Tem o objetivo fomentar ideias inovadoras de educação e varejo e promover a aproximação entre organizações já consolidadas e startups. Pertencente ao grupo FCJ Venture Builer, multinacional que leva a inovação como base de ação com sede em Belo Horizonte (MG), pioneira no ramo de Venture Builder na América Latina, presente também nos Estados Unidos, Portugal e Finlândia.
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