Cada vez mais brasileiros estão começando a investir, seja para construir uma reserva financeira para imprevistos ou para realizar um sonho no futuro.
Apesar da poupança ainda ser presente na vida de muitas pessoas, existem outras opções de investimentos que possibilitam uma rentabilidade maior no longo prazo, como é o caso das ações.
Mas, como perder o medo de investir em renda variável?
Segundo dados da B3, a bolsa brasileira registrou 3 milhões de investidores pessoas físicas em setembro.
Para não perder dinheiro na renda fixa com a redução na taxa básica de juros para 2% ao ano, muitos investidores tiveram que buscar novas oportunidades no mercado financeiro.
De acordo com o assessor de investimentos, Paulo Saad, da WFlow – escritório Private especializado em Assessoria Financeira e Patrimonial credenciado à XP Investimentos – para investir na bolsa de valores não é preciso ter muito dinheiro.
Pelo contrário, é necessário saber o perfil de investidor, ter objetivos e estar preparado para a volatilidade desse tipo de investimento.
“Diversos fatores externos podem influenciar os valores dos ativos na bolsa de valores, portanto é fundamental o investidor ter uma carteira bem diversificada para minimizar os riscos nessa operação. Além disso, é importante optar por aplicações que estejam alinhadas aos seus objetivos financeiros, respeitando o perfil e o prazo para fazer o resgate do valor investido”, afirma Saad.
Para o investidor que pretende aplicar na bolsa de valores, é recomendado avaliar a situação financeira da empresa, como o balanço patrimonial, o fluxo de caixa e suas perspectivas de futuro.
Na falta de tempo para analisar esses pontos, o investidor também pode transferir essa tarefa para uma assessoria de investimento especializada.
“O assessor de investimentos pode contribuir indicando as melhores opções de produtos financeiros para o investidor. É possível até mesmo, criar estruturas de proteção para defender a carteira, caso o mercado mude de direção. As aplicações em renda variável podem apresentar uma possibilidade de ganho maior no longo prazo, mas é preciso estratégia para não sofrer com as oscilações desse mercado”, finaliza Paulo Saad.