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Como sobreviver em um mundo de constantes transformações?

por Esther Vasconcelos
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Os desafios e transformações causadas pela pandemia não deveriam ser recebidas como surpresas, mas sim estarem sempre no radar das possibilidades e, portanto, no elenco de prevenção e ações corretivas.

Se existe um fator constante na história da humanidade, é a mudança. O planeta era inabitável por altíssima temperatura e depois difícil pelo extremo oposto.

Aí foi esquentando e dando chance à vida animal e vegetal. E continua em aquecimento, parte por culpa dos seus habitantes.

A terra era um bloco, mas se dividiu em continentes. No meio disso, ursos criaram pelos para sobreviver ao gelo, girafas alongaram o pescoço para comer, peixes se transformaram e saíram da água, o homem se levantou e passou a caminhar. Em síntese, a vida é mutante e a inércia é a morte, como foi para os dinossauros.

Com a evolução, em essência trazida pelo conhecimento e pela ciência, tudo vem mudando para o homem.

Das cavernas passamos às tendas, para as casas de madeira, depois de concreto, aí prédios.

Canoas viraram caravelas, passaram a navios a motor – graças ao motor – e geraram aviões.

No meio de tudo isso, o estudo e o saber, que já foram restritos a poucos, se multiplicaram e disseminaram, gerando a tecnologia e a cibernética que exponencializaram as mudanças, alterando e ampliando as formas de fabricar, transportar, comprar, vender, registrar, comunicar-se, locomover-se

Este movimento é inexorável e impossível de ser detido e pode ainda ser influenciado e ampliado por fatores deflagrados pelo homem, como guerras, poluição, doenças.

Os fatos nos ensinam que, diante de todo esse cenário, algumas empresas sobrevivem e até se desenvolvem, enquanto outras simplesmente desaparecem.

O segredo da diferença está na consciência e nos atos de mudança condizentes com sua governança e gestão.

Enquanto a líder mundial Kodak desapareceu, Samsung e Apple passaram a tirar mais fotos do que nunca, de outra maneira.

Ao mesmo tempo que Varig, Vasp e Transbrasil sumiram do mapa, Latam, Gol e Azul tomaram seu lugar e cresceram.

A Wallig e a Cia Geral de Indústrias não desapareceram pela extinção do fogão, nem a Olivetti porque não se escreve mais.

Desta forma, a garantia da sobrevivência passa pela preparação e neste sentido, o caminho requer os seguintes passos e atitudes:

1) Aja, a partir da análise de fatos e realidade, o que é mais importante do que suas opiniões ou expectativas!

2) Tenha consciência de que o mundo moderno é técnico, dinâmico, mutante, desestabilizador, disruptivo – e continuará assim – e que o passado não voltará!

3) Reconheça que ninguém tem toda a informação e conhecimento, nem você! Portanto, a solução está numa equipe, capacitada, cooperativa, afinada!

4) A par de seus valores e princípios, que devem ser perenes e imutáveis, esteja preparado para ajustar todo o resto. Abandone o espelho retrovisor, pois só existe o futuro!

5) Mude antes e mais rápido do que seus concorrentes, única forma de ficar vivo!

6) Pela complexidade do processo, não faça automedicação: busque assessoria adequada, desprovida de emoção e conservadorismo.

Como já escreveu Alvin Toffler, “os analfabetos do século XXI não serão os que não souberem ler e escrever, mas os que não souberem aprender, desaprender e reaprender”! Os analfabetos desaparecerão. Simples assim!

Por Telmo Schoeler é Fundador e Presidente Orchestra – Soluções Empresariais

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