Os desafios e transformações causadas pela pandemia não deveriam ser recebidas como surpresas, mas sim estarem sempre no radar das possibilidades e, portanto, no elenco de prevenção e ações corretivas.
Se existe um fator constante na história da humanidade, é a mudança. O planeta era inabitável por altíssima temperatura e depois difícil pelo extremo oposto.
Aí foi esquentando e dando chance à vida animal e vegetal. E continua em aquecimento, parte por culpa dos seus habitantes.
A terra era um bloco, mas se dividiu em continentes. No meio disso, ursos criaram pelos para sobreviver ao gelo, girafas alongaram o pescoço para comer, peixes se transformaram e saíram da água, o homem se levantou e passou a caminhar. Em síntese, a vida é mutante e a inércia é a morte, como foi para os dinossauros.
Com a evolução, em essência trazida pelo conhecimento e pela ciência, tudo vem mudando para o homem.
Das cavernas passamos às tendas, para as casas de madeira, depois de concreto, aí prédios.
Canoas viraram caravelas, passaram a navios a motor – graças ao motor – e geraram aviões.
No meio de tudo isso, o estudo e o saber, que já foram restritos a poucos, se multiplicaram e disseminaram, gerando a tecnologia e a cibernética que exponencializaram as mudanças, alterando e ampliando as formas de fabricar, transportar, comprar, vender, registrar, comunicar-se, locomover-se
Este movimento é inexorável e impossível de ser detido e pode ainda ser influenciado e ampliado por fatores deflagrados pelo homem, como guerras, poluição, doenças.
Os fatos nos ensinam que, diante de todo esse cenário, algumas empresas sobrevivem e até se desenvolvem, enquanto outras simplesmente desaparecem.
O segredo da diferença está na consciência e nos atos de mudança condizentes com sua governança e gestão.
Enquanto a líder mundial Kodak desapareceu, Samsung e Apple passaram a tirar mais fotos do que nunca, de outra maneira.
Ao mesmo tempo que Varig, Vasp e Transbrasil sumiram do mapa, Latam, Gol e Azul tomaram seu lugar e cresceram.
A Wallig e a Cia Geral de Indústrias não desapareceram pela extinção do fogão, nem a Olivetti porque não se escreve mais.
Desta forma, a garantia da sobrevivência passa pela preparação e neste sentido, o caminho requer os seguintes passos e atitudes:
1) Aja, a partir da análise de fatos e realidade, o que é mais importante do que suas opiniões ou expectativas!
2) Tenha consciência de que o mundo moderno é técnico, dinâmico, mutante, desestabilizador, disruptivo – e continuará assim – e que o passado não voltará!
3) Reconheça que ninguém tem toda a informação e conhecimento, nem você! Portanto, a solução está numa equipe, capacitada, cooperativa, afinada!
4) A par de seus valores e princípios, que devem ser perenes e imutáveis, esteja preparado para ajustar todo o resto. Abandone o espelho retrovisor, pois só existe o futuro!
5) Mude antes e mais rápido do que seus concorrentes, única forma de ficar vivo!
6) Pela complexidade do processo, não faça automedicação: busque assessoria adequada, desprovida de emoção e conservadorismo.
Como já escreveu Alvin Toffler, “os analfabetos do século XXI não serão os que não souberem ler e escrever, mas os que não souberem aprender, desaprender e reaprender”! Os analfabetos desaparecerão. Simples assim!
Por Telmo Schoeler é Fundador e Presidente Orchestra – Soluções Empresariais
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