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Comunicadores: Como se preparar para um tempo imprevisível

por Esther Vasconcelos
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 Definitivamente, 2020 é um ano para não ser esquecido. A pandemia alterou profundamente a economia, trouxe desafios para todos os segmentos, e pede uma série de transformações para várias áreas, inclusive a comunicação.

De acordo com o partner da Guess What, empresa de comunicação portuguesa, Francisco Chaveiro Reis, “todos os planos que os consultores e diretores de comunicação fizeram para este ano saíram furados.

2020 foi um ano imprevisível e apenas as empresas que souberam reagir rapidamente continuaram a ser relevantes”, conta.

Para 2021, é preciso ter prudência, afinal, será um ano de grandes desafios, explica o especialista: “Ainda não temos as ferramentas para planear uma boa comunicação numa realidade tão instável, mas temos que tentar, nem que o plano seja ir fazendo o plano ao longo do ano e não ter um plano fechado para um ano inteiro, já que mesmo em anos menos intensos do 2020, normalmente a realidade acaba por se pôr à frente dos planos.”

Além disso, “a grande tendência de comunicação para 2021 é mesmo mudar a mentalidade e estar preparado para o que não podemos prever, tendo sempre em conta que é necessário reagir depressa e bem, a tudo o que aí possa vir”, orienta Francisco.

Para os consultores de comunicação, a dica dele é bem clara: “Ser estrategista com alguma antecedência e definir uma série de temas e momentos para que os seus clientes possam passar as suas mensagens chave, casando-se com a agenda mediática.

Qualquer consultor tem, também, a obrigação de saber que a estratégia definida nem sempre pode ser seguida e que é preciso ter sempre um plano B, C ou P, de pandemia.

A grande tendência para 2021 é essa mesma: ser estrategista e saber planejar tudo ao máximo, mas ter a mentalidade certa para mudar de caminho, sempre que necessário.”

Sobre os temas que serão tratados no próximo ano, ele acredita que o primeiro deles ainda será a pandemia e tudo que está à volta dela, como as vacinas, o impacto no Serviço Nacional de Saúde, e as consequências econômicas, “que previsivelmente vão durar mais do que o próprio vírus.”.

Além disso, “os projetos diretamente relacionados com o combate sanitário à pandemia serão notícia, obviamente.

Mas, projetos que visem minimizar o efeito económico também interessam, por exemplo, os projetos de finanças pessoais. As empresas que encontram forma de se reinventar em época de crise, também chamarão à atenção”, completa.

Por Raphael Lucca

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