Com o crescimento do negócio, sua expansão no mercado e, consequentemente, a escalada do volume de transações, é natural que ocorra um aumento considerável nas demandas, tarefas e desafios diários inerentes à sua operação.
No contexto das empresas inseridas no mercado financeiro, essa situação não é diferente, pelo contrário, demonstra características que se não forem tratadas com um planejamento estratégico apoiado por soluções digitais, podem colocar a integridade dos seus procedimentos em risco.
Nesse sentido, o conceito de conciliação de dados traz velocidade, precisão e controles mais eficazes e abrangentes sobre os processos operacionais realizados pela organização.
Esse salto na complexidade e no volume operacional serve como um alerta para os ambientes computacionais com múltiplos fornecedores e sistemas de informações, na medida em que prejudica a padronização, sincronismo e a confiabilidade sobre as informações armazenadas.
Como consequência disto, procedimentos manuais, redundância e acúmulo de tarefas, gargalos e uma grande dificuldade para visualizar a execução dos processos jogam contra o sucesso de qualquer companhia.
Por isso, a importância de se compreender o impacto positivo do uso de plataformas sistêmicas de conciliação e como elas são relevantes nos dias atuais.
Em resposta ao cenário caótico ligado à chegada de novas obrigações, muitos gestores se precipitam ao criar procedimentos manuais para proporcionar as melhorias necessárias em tempo adequado.
Depositar todas as expectativas nesse conhecimento descentralizado e dependente das pessoas, leva a ocupar o tempo hábil de colaboradores que poderiam direcionar seus esforços para tarefas mais estratégicas e que agreguem mais valor ao negócio, além de minimizar o protagonismo humano no dia a dia de trabalho e oferecer margem para falhas críticas em termos de governança e controles internos.
Se utilizarmos como exemplo essa condição de ineficiência e pouca perspectiva para aprimoramentos, encontramos na utilização de plataformas sistêmicas para o tratamento de dados uma ótima oportunidade natural de se introduzir hábitos de governança na realidade empresarial.
Em outras palavras, a adoção de soluções automatizadas para realizar conciliações entre fontes de informações descentralizadas de diversas naturezas, formatos e estruturas, favorece à criação de uma cultura corporativa que priorize o uso racional dos recursos e a produtividade das equipes.
Com a automatização de etapas de coleta, tratamento e processamento de dados, substituindo a presença de planilhas e soluções departamentais, a empresa deixa claro que está disposta a abraçar a transformação digital, respeitando os anseios de um público cada vez mais consciente sobre o que há ou não de vantajoso nesta abordagem.
Conciliar dados, acima de qualquer coisa, é firmar um acordo de comum aceitação entre vários atores, sejam eles internos ou externos, sobre seus benefícios.
Dessa forma, flexibilidade, automação, rapidez e alta capacidade de processamento comuns às plataformas de conciliação, exercem uma função primordial para a otimização de operações respaldas pela assertividade exclusiva do uso de soluções tecnológicas.
Isso aponta para a padronização e configuração de um sistema unificado e transparente, preparado para oferecer insumos analíticos que tragam benefícios a todos os times. Fato que nos leva ao último tópico.
Empresas do mercado financeiro possuem um quadro de mudanças e adaptações constantes que exige um poder de alta capacidade de reação, principalmente sob o contexto de um país em recuperação econômica.
No entanto, para conceder esse toque de flexibilidade e baixo tempo de resposta aos profissionais ante demandas internas e externas, o aspecto tecnológico deve ser desconsiderado e enfatizado.
Com o uso de soluções baseadas em tecnologia, a disponibilidade de dados e informações confiáveis, que tenham passado por procedimentos organizacionais sólidos de conciliação, o processo de tomada de decisão rápido e eficaz ganha uma abordagem decisiva e capaz de corresponder às expectativas do mercado e dos próprios usuários.
Encerro o artigo destacando a amplitude do tema perante a governança de empresas de um modo geral. Afinal, a forma como as organizações armazenam e tratam os dados disponíveis pode ditar o rumo e o ritmo que seguirão com seus negócios nos próximos anos.
A adequação de suas concepções quanto ao real valor do uso de informações confiáveis e do apoio tecnológico podem estabelecer as bases para as mudanças organizacionais e a excelência operacional.
Por Marcelo Picchioni é Diretor Comercial e de Produtos da Unidade de Soluções de Governança da Orion, especializado em Gerenciamento de Projetos e Consultoria de Negócios para bancos internacionais e nacionais.
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