A ideia de progredir na carreira nos faz pensar em assumir um posto de liderança a partir de certo momento. A busca é legítima. Mas o primeiro passo é por que queremos e nos esforçamos tanto por essas posições.
Pensar somente no salário maior ou no status, apesar de compreensível, não é o melhor parâmetro para sucesso e felicidade.
Ser líder traz uma responsabilidade grande de orientação e de inspiração de um time de pessoas, com o objetivo de conquistar resultados fazendo florescer o melhor de cada membro da equipe.
“Não se engane. Liderar não é apenas dar ordens e distribuir tarefas. Isso é, no máximo, ser chefe”, afirma a conselheira Claudia Elisa Soares.
Para ela, é essencial contar com a mentoria de grandes líderes, algo que considera essencial para o crescimento profissional e pessoal, mas há aprendizados que vêm unicamente da experiência própria: observando, estudando, praticando, caindo e levantando.
“Algumas vezes, até contrariando os mentores”, pontua Claudia.
A seguir, cinco dicas selecionadas pela conselheira para quem ainda não ocupa a posição de liderança e almeja chegar lá:
Quem é promovido é aquele profissional que, além disso, demonstra características (conhecimentos, habilidades e atitudes) da posição de liderança almejada.
Por isso, é necessário investigar as características para o cargo em questão, estudar os líderes inspiradores, participar de eventos do setor ou sobre liderança e até conversar com headhunters ou profissionais de recrutamento.
“Definitivamente, não existe uma receita. Cada empresa, cada setor vai demandar habilidades e conhecimentos específicos”, pontua a conselheira.
As habilidades que fazem alguém ser um excelente profissional hoje não são necessariamente as mesmas que o tornarão um grande líder amanhã. O lifelong learning (aprendizado ao longo de toda a vida) é fundamental.
“Há que ler, estudar e se atualizar sobre novos temas e conhecimentos necessários à função atual e futura. Não adianta pensar no próximo passo e não ser excelente no atual. E vá além! Seja curioso em relação ao mundo”, recomenda Claudia Elisa.
Tenha orgulho delas e saiba reconhecer a forma positiva como elas ajudam no seu desempenho. São vários cursos, métodos e linhas de pensamento que podem ser usados.
Um exemplo é a Psicologia Positiva, abordagem científica da psicologia que estuda pensamentos, sentimentos e comportamentos humanos com foco em pontos fortes em vez de fraquezas, construindo o ser humano integral, presente e com bem estar.
Mas calma: a verdade é que todo mundo tem algum gap. Atenção aos gaps que causam medo ou sensação de vulnerabilidade, ou que estejam atrapalhando seu desenvolvimento.
Por exemplo, líderes falam mais em público; defender pontos de vista com uma comunicação que não faz sentido a quem ouve não funciona.
“O autoconhecimento será de extrema valia para fazer a correta identificação desses pontos e a busca por soluções. Contar com o apoio de um terapeuta, coach, mentor ou outros profissionais especializados ajuda muito”, sugere Claudia Elisa.
Sua perseverança será reconhecida em algum momento e lugar. Agradeça se a empresa apoiar no desenvolvimento destes conhecimentos, habilidades e atitudes, mas se esforce caso isto não ocorra.
“É como diz o ditado, ‘saber não ocupa espaço’. E em tempos de mundo digital, não há desculpas. São muitos conteúdos e cursos online, sem custo e acessíveis 24h por dia”, afirma a conselheira.
Ela ainda ressalta que é fundamental aplicar essas dicas com leveza e diversão. “Não torne um processo tão bonito e enriquecedor um fardo. A vida pode – e deve – ser leve!”, finaliza.
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