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Confira os estados onde o salário mínimo é maior do que o piso nacional

O salário mínimo desde 1° de janeiro subiu de R$ 1.100 para R$ 1.212, isso porque a inflação em 2021 registrou 10,18%. O piso nacional é seguido por 21 unidades federativas brasileiras e no Distrito Federal. Porém, alguns estados como São Paulo e Rio de Janeiro possuem piso salarial diferente e até maior do que o determinado pelo Governo Federal.

O piso nacional serve de base para reajuste de aposentadorias e pensões do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Com o reajuste do salário mínimo, o teto do INSS subiu de R$ 6.443,57 para R$ 7.087,22. Já o teto do seguro-desemprego passou de R$ 1.911,84 para R$ 2.106,46. Também o critério de renda familiar por pessoa para ter direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) passou de R$ 275,00 para R$ 303,00.

Veja os estados que adota salário mínimo superior ao piso nacional

Embora o governo determine um piso nacional anualmente para manter o poder de compra do trabalhador, os estados têm autonomia para decidir outras faixas de remuneração como salário mínimo. A maioria desses estados ficam localizados nas regiões Sul e Sudeste do país:

Paraná: apesar de ainda não confirmado as novas faixas de pagamento, o reajuste deve ser similar ao do decreto federal. Dessa forma, o piso estadual ficará em valores de R$ 1.600 a R$ 1.870;

Rio Grande do Sul: a mudança foi firmada em dezembro de 2021 e o salário mínimo local varia de R$ 1.305,56 até R$ 1.654,50;

Santa Catarina: nesta terça-feira (01/03), foi decretada a alteração no piso estadual no percentual de 10,5%  para quatro faixas salariais. Sendo assim, o salário mínimo estadual fica com valores entre R$ 1.416,00 e R$ 1.621,00;

Rio de Janeiro: o estado ainda não definiu o reajuste para 2022 e segue utilizando as mesmas faixas de rendimento firmadas em 2019. As remunerações vão de R$ 1.238,11 até R$ 3.158,96.

São Paulo: o governo de João Dória ainda não fez nenhuma alteração de valores, deste modo, ainda está valendo as faixas definidas em 2019 (R$ 1.163,55 e R$ 1.183,33, ficando inferior ao piso nacional).

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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