A alta do diesel vem sendo uma das grandes preocupações da atual gestão do país. Muito disso, deve-se ao grande uso do combustível por caminhoneiros, grupo que já vem reclamando há algum tempo por estar sendo fortemente prejudicado pela alta do produto.
É preciso entender que o trabalho de caminhoneiros é essencial para economia do país, tendo em vista, que o transporte de alimentos, medicamentos, produtos de higiene, matérias-primas, entre outros, são essencialmente feitos por rodovias. Ou seja, sem o funcionamento deste serviço, a tendência é que a inflação dispare ainda mais.
Neste sentido, caminhoneiros já chegaram a anunciar uma greve que teria duração de 15 dias e seria adotada em todo território nacional, o que por sua vez, aumenta a aflição do governo em resolver de uma vez o problema do preço do diesel
Sobre este assunto, o presidente da república Jair Messias Bolsonaro, em fala durante uma cerimônia ocorrida no município de São Roque de Minas (MG), diz que o governo vem trabalhando para resolver a situação econômica do Brasil. Bolsonaro chegou até citar o Auxílio Emergencial, que aguarda definições sobre uma nova prorrogação do benefício.
“Se Deus quiser, nós resolveremos, nesta semana, a questão do auxílio emergencial, como também devemos resolver, nesta semana, a questão do preço do diesel”, diz o presidente durante o evento em Minas Gerais.
Alta do diesel
O preço do diesel sofre um aumento em todas as regiões do país, de modo que o valor médio já chega acima dos R$ 5,00, em relação ao fechamento do último mês de setembro, o combustível podia ser encontrado em alguns postos R$ 5,203. Isto registrou uma alta de 5,5% no valor do produto, conforme o levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL).
Ademais, quando comparado o preço do combustível com o mês de outubro do ano anterior, encontra-se um aumento de 41% no preço do diesel.
Conforme a Petrobras em setembro, o diesel iria sofrer um reajuste de 8,9% nas refinarias, o que aumentou o preço do combustível e de quebra diminui a faixa de lucro do frete, o que contribui para a insatisfação da classe dos caminhoneiros.