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Congresso e Guedes impõem condições para a volta do auxílio emergencial

Paulo Guedes, ministro da Economia e o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disseram nesta sexta-feira (12), que o pagamento do novo auxílio emergencial está condicionado à aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Pacto Federativo.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Guedes já havia manisfestado o desejo de incluir uma cláusula de calamidade na proposta, que permite ao governo adotar medidas para cortar os custos, como reduzir o salário e jornada dos servidores públicos. Em contrapartida, ficaria o governo autorizado a aumentar os gastos públicos.

Hoje (12), durante um almoço, estiveram reunidos Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, Paulo Guedes, Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, para discutirem alternativas para retomada do auxílio emergencial.

Pacheco e Lira vêm pressionando o governo para que o auxílio seja aprovado a trabalhadores que perderam renda na pandemia.

Até o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto se manifestou em relação ao auxílio emergencial, dizendo que, a volta do benefício fará com que o governo aumente gastos em 2021, sendo preciso uma redução de despesas públicas em outras áreas.

Para Pacheco, a aprovação da PEC do Pacto Federativo, daria ao governo condições de cortar os custos com o funcionalismo, abrindo um espaço no orçamento para trazer de volta o auxílio emergencial sem aumentar mais ainda o rombo nas contas públicas.

“É fundamental que haja possibilidade de uma cláusula de calamidade pública nessa PEC do Pacto Federativo para que tenhamos condições de poder fazer a flexibilização necessária para que haja auxílio no Brasil”, afirmou Pacheco.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, responsável pela articulação do Planalto com o Legislativo, também participaram do encontro.

Auxílio de R$ 250

O governo federal estuda uma nova rodada do auxílio emergencial com quatro parcelas de R$ 250. No entanto, o ministro Paulo Guedes defende começar a pagar R$ 250 e depois passar para R$ 200, que seria um valor semelhante à média do benefício do Bolsa Família.

Edição pro Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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